sexta-feira, junho 30, 2006

Transmissão ao vivo da 45a Bicicletada de SP



Final das transmissões da 45a Bicicletada de São Paulo.

Para ver todas as fotos, clique no mês de junho no arquivo (lado direito do blog)

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End of broadcasting of 45th Sao Paulo Critical Mass.

To see all the pictures, click on "junho" (june) on the "arquivo" section on the right side.


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30-06-06_2037.jpg, originally uploaded by luddista.

Prefeitura


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Parada estratégia


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Somos 11


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Preparando para sair


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Somos 10


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Atrapalhar os carros não pode. Atrapalhar os pedestres tudo bem.


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Trocas de idéias e experiências


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Stencil


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Nossas placas continuam por aqui


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Primeiros participantes


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Trânsito na av paulista


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Bicicletada ao vivo em São Paulo



Inspirado pelo "slogan" do CMI, "Odeia a mídia? Seja a mídia!", o :.apocalipse motorizado promove em caráter experimental a primeira transmissão ao vivo de uma Bicicletada no Brasil (e, quiçá, no mundo).

Graças às maravilhosas tecnologias criadas por nerds ao redor do mundo e disseminadas por corporações como Google e Motorola (às custas da colonização e condicionamento de nossas mentes e corpos), será possível enviar fotos ao vivo para a internet dos acontecimentos na Praça do Ciclista.

Se você estiver preso no escritório ou de bobeira em casa, com preguiça de aproveitar a Bicicletada, não perca esse experimento subversivo de utilização da tecnologia para a transmissão de algo útil no meio do mar de futilidade e propaganda que assola o mundo virtual:

a partir das 18h de sexta-feira (30)

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quinta-feira, junho 29, 2006

45a Bicicletada de SP - sexta (30)



Na próxima sexta-feira (30), às 18h, acontece a 45a edição da Bicicletada paulistana.

A Bicicletada é uma celebração do transporte não-motorizado, do espaço público e da convivência pacífica nas ruas.

Pedalamos mensalmente pelo direito de circular com tranqüilidade todos os dias. Celebramos a locomoção inteligente, que não polui o ar, não congestiona as ruas e ainda humaniza a cidade, permitindo o contato entre as pessoas e a interação com o espaço.

Em mais de 200 cidades ao redor do planeta, ciclistas, patinadores e skatistas promovem mensalmente o resgate do espaço público, inspirados pelo movimento de "massa crítica" (o "critical mass", que surgiu em São Francisco no início dos anos 90).

A Bicicletada paulistana acontece sempre na última sexta-feira de cada mês. A concentração (com atividades lúdico-educativas) é às 18h, na Praça do Ciclista, esquina da Paulista X Consolação. O único requisito é um veículo não-motorizado (bicicleta, patins, skate, patinete, etc).

* É recomendada a utilização de equipamento de segurança (capacete, luzes ou refletores).
* Em caso de chuva forte, a Bicicletada fica adiada para a sexta-feira seguinte

[leia mais sobre massa crítica]

[visite o disco virtual do apocalipse motorizado e imprima panfletos ou crie a sua mensagem]

veja alguns relatos de edições anteriores:
[32a edição]
[35a edição]
[especial Dia Sem Carro]
[41a edição - COM VÍDEO]
[42a edição - COM VÍDEO]

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quarta-feira, junho 28, 2006

Manifesto contra a Fórmula 1


"Extração de petróleo - Nós estamos aqui"

A imagem é dos franceses do Casseurs de Pub, que lançaram um manifesto contra a realização do Grande Prêmio da França de Fórmula 1.

Segundo eles, "é inadimissível a realização da corrida de carros neste começo da era pós-petróleo".

"Enquanto os políticos (franceses) começam a pedir que a população reduza o consumo de energia, um punhado de milionários promove um comportamennto irresponsável, que combina poluição, desperdício, dinheiro e velocidade".

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terça-feira, junho 27, 2006

Gana X Grana

Eu adoro a copa:

(av Paulista, 13h15)

Eu odeio a copa:

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bicicletas X pára-choques

Clique nas imagens para ampliá-las e ler a matéria.





Texto de Renata Falzoni na revista Autoesporte.

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segunda-feira, junho 26, 2006

Cuidado: idiotas impunes nos próximos dois meses



A partir desta segunda-feira (26), as ruas de São Paulo estarão mais perigosas: os 40 radares móveis em operação em 290 pontos da cidade deixarão de funcionar porque a Prefeitura não renovou o contrato com a empresa privada que fazia o serviço.

Com a decisão, os "amantes da velocidade" (como dizia Galvão Bueno) terão mais espaço para rachas, abusos e assassinatos nas ruas da cidade. Mais inocentes serão atropelados e mortos pelos "pilotos urbanos", estimulados pelos anúncios fetichistas de automóveis que louvam a velocidade.

Segundo matéria de Alencar Izidoro na Folha de São Paulo, a Prefeitura não concorda com os termos do contrato (estabelecido na gestão de Marta Suplicy): o pagamento pela quantidade de multas efetuadas. A gestão Kassab defende um valor fixo de remuneração para a empresa.

Até aí, tudo bem. A questão torna-se complexa pois a nova licitação para o serviço foi suspensa pelo TCM (Tribunal de Contas do Município) por suspeitas de irregularidade (como informa outra matéria do Estadão). Quando os termos forem aprovados pelo tribunal, ainda serão necessários mais dois meses para a implantação do novo serviço.

Fica a eterna pergunta: porque os carros são fabricados para alcançar velocidades de 180km/h se o limite máximo permitido no país e de 120km/h e a velocidade média nas ruas de São Paulo dificilmente ultrapassa os 40km/h?

A falta de planejamento (para não evocar outras suspeitas) do poder público coloca em risco a vida dos paulistanos. A velocidade e a irresponsabilidade dos motoristas são as principais causas de mortes em "acidentes" no país. O excesso de velocidade é a principal infração cometida (ou melhor, autuada, já que o desrespeito a pedestres não gera multas) em São Paulo.

Como os ítens de "segurança" desenvolvidos pelas montadoras visam apenas proteger os condutores-consumidores dos veículos (air-bags, cintos de segurança, carros que absorvem impacto), as vítimas dos assassinatos automobilísticos geralmente são pedestres, ciclistas ou motoristas que não têm nada a ver com a estupidez dos "amantes da velocidade".

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domingo, junho 25, 2006

15 dias a menos por ano só para ir ao trabalho

"1,6 milhão de pessoas perdem 15 dias por ano só para ir ao trabalho"

Em São Paulo, 21% da populção leva mais de uma hora para chegar ao trabalho.

Reportagem de Alencar Izidoro e Antônio Gois na Folha de São Paulo de hoje.

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sexta-feira, junho 23, 2006

(falta de) Qualidade NET

E não é que na tarde de hoje um funcionário da NET telefona e pergunta:

- Olá, meu nome é Marcelo, sou da Central de Qualidade NET (ou algo do tipo) e gostaria de saber se está tudo bem com o serviço prestado ao senhor.

Penso durante alguns instantes...

- Não, não está tudo bem...

- E "qual seria" o motivo?

- Vocês tiraram da grade de canais, sem ao menos avisar, a BBC, a TV5 e a TVE espanhola...

- Um instante...

tu... tu... tu... tu...

O cara desligou na minha cara! E, claro, não ligou mais. Ah se a linha tivesse "caído" durante uma daquelas "ofertas" mirabolantes oferecidas 24 por dia, sete dias por semana, em ligações-gerúndio difíceis de se livrar... Em dois segundos lá estava o Marcelo retomando o contato.

Assim são feitas as pesquisas de qualidade da NET-Globo. Se o cliente reclama, telefone na cara.

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Meu voto, minha urna

quinta-feira, junho 22, 2006

O bonde

trecho de artigo do Clovis Rossi, hoje na Folha (só para assinantes):

"FRANKFURT - Com um sorriso de superioridade bailando nos lábios, resolvo pegar o bonde para ir à Römerberg, a praça principal de Frankfurt, onde tudo acontece. Quero sentir o pulso de argentinos e holandeses. Só dá "laranja", a cor da Holanda.

Sorrio porque os alemães são uns atrasadinhos. Ainda usam bonde, que os espertos paulistanos já aposentamos há meio século. Deve ser por isso que o trânsito de Frankfurt é um horror, e o de São Paulo, aquela conhecida fluidez.

Vou à estação Platz der Republik. Não vejo ambulantes nem mendigos. Esperta a prefeita da cidade. Deve tê-los retirado só para a Copa. Pensa que me engana.

No ponto do bonde, há um placar eletrônico que avisa quantos minutos faltam para chegar o "meu" bonde, o da linha 11 (quatro minutos). Eles acham que vou acreditar que o bonde chega no horário. Cinco minutos depois, o "11" chega.

Sabia que haveria um atraso horroroso. Em São Paulo, essas coisas não acontecem (ninguém sabe a que horas vai chegar o ônibus, logo não se pode nem cobrar atrasos)."

Enquanto isso, os paulistanos continuam acreditando em Audis, BMWs e Mercedes...

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Número um na Fordlândia



"Vença o trânsito, compre seus ingressos agora", diz o banner no site do filme "Cars", número um no verão estadunidense.

A animação da Disney-Pixar já faturou US$ 31 milhões, vencendo o "adulto" "The fast and the furious" (sobre rachas nas ruas de Toquio) .

Estariam as crianças ficando mais adultas ou os adultos mais infantis?

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quarta-feira, junho 21, 2006

Sobre propaganda e gentileza





A primeira imagem é uma descoberta publicada no blog do Willian Cruz: propaganda de carro veiculada no MSN Messenger. Não é comovente a propagação de valores humanos de convivência evocados pela brilhante peça publicitária? A segunda está no site do automóvel: "seguro, valente, estável e confiável".

É a deseducação do cidadão-motorista através de estímulos anti-sociais, muito mais potente$ do que qualquer campanha de educação. É por isso que alguns países discutem seriamente a proibição de propagandas de automóveis, cjuo uso desenfreado é uma verdadeira epidemia (a segunda causa de mortes não-naturais no Brasil, perdendo apenas para os homicídios).

Por falar em gentileza e educação, o Estadão adaptou e reproduziu uma pesquisa publicada no londrino The Times que considera São Paulo a 5a cidade mais "gentil" do planeta.

Engraçado que o jornal brasileiro não reproduziu a única parte da matéria original que cita a capital paulista: "Em São Paulo, até os 'criminosos' são gentis. Os 'pesquisadores' tentavam comprar um par de óculos em um mercado ilegal (camelô) quando a polícia chegou. O dono da banca ainda disse 'obrigado' antes de fugir (do rapa)".

Mais engraçado ainda é a relação de tudo isso com o processo de limpeza social em curso no centro da cidade, que considera os motoristas mais cidadãos que os camelôs ao exterminar os calçadões e abrir espaço para os veículos daqueles que não se sentem "seguros" em conviver nas ruas de sua própria cidade (e isso não tem nada a ver com a garoa paulistana evocada pateticamente no anúncio do veículo).

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segunda-feira, junho 19, 2006

Rotas para ciclistas



A descoberta foi do Lilx: Bikely, um banco de dados colaborativo de rotas para ciclistas, utilizando a interface do Google Maps.

Vale a pena visitar o Bikely. Qualquer um pode cadastrar e consultar os melhores (e piores) caminhos para quem anda de bicicleta. É possível cadastrar dicas úteis para ciclistas, como os locais perigosos e os pontos urbanos que só quem está fora de um carro consegue enxergar.

Para enxergar (e cadastrar) as rotas brasileiras, você deve clicar no botão "satellite", já que o Google Maps não possui o mapa de ruas de cidades brasileiras.

Finalmente resolvido o problema do antigo SPdebike.

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quarta-feira, junho 14, 2006

Brasil 37 X 23 EUA



A operadora de TV a cabo NET (a maior do Brasil, pertencente à.... adivinhe) simplesmente eliminou de sua grade de programação a BBC inglesa, a TV5 francesa e a TVE Espanhola. Agora os assinantes que acreditam ter acesso "ao mundo na tela da TV" só recebem conteúdo produzido em um país além de Brasil e Estados Unidos:a Itália (RAI).

O grande irmão do norte subiu de 21 para 23 canais na operadora, pois no lugar dos três eliminados entraram os enlatados Arts & Entretainment (ou A&E, dedicado a variedades e celebridades) e The History Channel (a versão oficial do Pentágono dos processos históricos, com grande destaque às guerras e invenções tecnológicas).

Agora a grade geopolítica da tv a cabo ficou assim:

- 23 canais exibem programação estadunidense 24 horas por dia
- 14 canais brasileiros pertencem às Organizações Globo
- 9 canais abertos (VHF e UHF) de outros grupos
- 7 canais "oficiais" (legislativo, judiciário, educativo, comunitário...)
- 1 canal de outros países (Itália)
- 3 canais de compras 24 horas por dia (um deles, da Globo)
- 3 canais de pregação religiosa 24 horas por dia
- 1 canal comercial nacional que não pertence à Globo (ESPN Brasil e MTV, ambas do grupo Abril)

Segundo um diretor da NET, os canais foram removidos por causa da digitalização de seus sinais. A NET promete trazer de volta os canais quando "o processo de digitalização do sinal tiver terminado", o que permitirá "por exemplo, legendas e outras opções de áudio".

No entanto, o assinante que quiser de volta o melhor telejornalismo do mundo (da BBC), ou as programações francesa e espanhola, terá que telefonar (enfrentando o telemarketing) e solicitar o que lhe foi tirado sem nenhum aviso.

[matéria site br101.org]
[matéria da agência Estado]
[resposta da NET]
[outro texto sobre TV publicado aqui]

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Novidades no disco virtual

O panfleto da "Campanha por uma cidade melhor" está disponível em duas versões no Disco Virtual do :.apocalipse motorizado (na pasta panfletos gerais, com o nome de cidadesustentavel).

Também está no disco um texto chamado "São Paulo: a anti-cidade?", uma reflexão interessante sobre os processos de construção da metrópole.

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terça-feira, junho 13, 2006

Perguntas sobre a copa


(av. Tiradentes, 15h32)

Em quantos países do mundo um evento esportivo é motivo de feriado nacional, fechando bancos, bibliotecas, repartições públicas e até a catedral metropolitana da maior cidade do país?

Em quantas cidades do mundo, para assistir a um jogo de futebol os habitantes são sujeitos a uma via crucis de imobilidade, nervosismo, poluição e barulho?

O trânsito que não anda incomoda os motoristas e é uma ofensa ao passageiro do ônibus, que não contribui com o congestionamento, mas também não consegue circular na sua própria cidade.

Na hora do rush às 3 da tarde estavam todos de chuteiras, em um só coração, não vendo a hora de chegar em casa, abrir uma cerveja e ligar a televisão.

Afinal, pra que pensar no ônibus lotado e nos carros com uma pessoa quando se têm os melhores jogadores de futebol do planeta?

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segunda-feira, junho 12, 2006

Nus diante do tráfego


(foto: maniefstación ciclonudista - Madrid)

No último sábado (10), milhares de ciclistas em dezenas de cidades ao redor do mundo participaram da Manifestação Ciclonudista (ou World Naked Bike Ride).

Segue o manifesto divulgado no site espanhol:

Justiça nas ruas, isto é o que exigimos com firme convicção e muita seriedade, mas desta vez com simpatia e alguns momentos agradáveis. Os carros nos impõe a sua lei: velocidade, prepotência, desrespeito e violência. Por isso, ao andamos de bicicleta diariamente, convertemos nossa mobilidade em um ato de desobediência cotidiano. Se nos manifestamos de bicicleta e sem roupas, convertemos nossa desobediência em um protesto exemplar.

Denunciamos que nossas ruas foram sequestradas pelo automóvel privado, que colapsa as cidades, degenerando-as em lugares hostis e perigosos. O carro mata e sua impunidade nos escandaliza. Muitos interesses de multinacionais belicistas do petróleo e do automóvel estão em jogo quando questionamos este modelo.

Propomos uma cidade onde as pessoas recuperem o seu espaço, onde se reduzam as necessidades de locomoção e onde esteja em primeiro lugar o pedestre (que somos todos) e os meios de transporte menos poluentes e mais eficazes.

Por que a bicicleta?
A bicicleta é um meio de transporte sustentável, saudável, ecológico e divertido. É um ícone, um símbolo de liberdade e um instrumento de transformação social. Não paga impostos, não gasta petróleo, não colabora com o desenvolvimentismo destruidor nem com a guerra global.

Por que sem roupas?
Por que nós sentimos nus diante do tráfego pela falta de respeito dos motoristas e o desdém dos governatnes. Com a nudez, fazemos visível a fragilidade de nossas "carrocerias". Além disso, ao mostrarmos nosso corpo com naturalidade, rompemos o pudor, desmontamos tabus e nos livramos de padrões estéticos impostos pela moda e pela indústria textil transnacional.

Enfrentamos o tráfico urbano com o corpo nu sobre a bicicleta como a melhor forma de defender nossa dignidade e de viver a luta social.

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quarta-feira, junho 07, 2006

Calçadas estreitas? Monte uma praça na Zona Azul



Três videozinhos para quem "habla" inglês e/ou para quem não aguenta mais a tirania do automóvel nas cidades, as calçadas pequenas e o uso do espaço público para estacionamento de propriedades particulares.

- trailer do Park(ing): intervenção urbana, criação de um parque temporário em vagas de automóveis.

- Parking Spot Squat: outra intervenção urbana de "requalificação" das vagas de automóveis nas ruas de Nova Iorque para contornar o problema das calçadas estreitas e da falta de espaços públicos.

- trailer do Contested Streets: Nova Iorque sitiada pelos automóveis e as alternativas européias para contornar o apocalipse motorizado.

(dicas: João Lacerda / Zé Lobo)

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terça-feira, junho 06, 2006

Mais R$30 milhões em asfalto

Começou há quase duas semanas a terceira etapa do "maior programa de recapeamento asfáltico de São Paulo", como declarou ao Estadão (em 12 de maio) o prefeito Gilberto Kassab.

O programa tapa buracos recapeará 51 ruas danificadas pelo fluxo excessivo de veículos motorizados, pelas obras realizadas porcamente por concessionárias públicas (Sabesp, Eletropaulo, telefônicas) e pela má qualidade do asfalto paulistano (tradicionalmente superfaturado).

Além do tapa-buracos, a prefeitura promete asfaltar "até" 300 ruas de terra na capital. Segundo divulgou o Estadão (em 02 de junho), 99 vias já foram identificadas.

Chama atenção também a divisão de recursos: para recapear as 51 vias, estão destinados R$18 milhões. Já para asfaltar as "300" ruas de terra, a quantia é menor: R$12 milhões. Será que desta vez o superfaturamento está na estimativa (ou seria promessa?) de quantas ruas de terra (geralmente em bairros periféricos) serão asfaltadas?

Depois de ler as duas notícias, não saiu da minha cabeça a frase do colombiano Oscar Diáz em palestra realizada na própria Prefeitura: "Em cidades subdesenvolvidas, o poder público deve escolher: ou pavimenta ruas, ou constrói praças, ciclovias e parques". São Paulo insiste burramente na primeira opção.

[R$350 mil por quilômetro]

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sexta-feira, junho 02, 2006

Bicicleta de gravata



Nossos bravos homens de preto Willian Cruz e Luís Fernando foram personagens de uma reportagem publicada no site canalRh (dedicado à profissionais de recursos humanos) sobre o uso da bicicleta como meio de transporte.

É a bicicleta deixando de ser "coisa de moleque" ou de esportista para entrar com tudo nas torres de concreto e vidro. Parabéns aos colegas e à repórter.

[reportagem do canalRh]
[ótimo site do Willian Cruz]

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A morte do múltiplo de 10 e as entrelinhas da integração



Na última quarta-feira (31), o governo do Estado acabou com o bilhete que permitia dez viagens em trens metropolitanos e no metrô (o famoso "múltiplo de 10").

Segundo a justificativa na imprensa, a medida visa "incentivar a integração tarifária com os ônibus (através do Bilhete Único)" e "coibir as fraudes".

Quando surgiu, em 1976, o "múltiplo de 10" visava incentivar a "fidelidade" dos passageiros e estimular o uso do transporte coletivo em trilhos. Para isso, oferecia um bom desconto em relação à tarifa unitária.

O desconto, que em 2002 era próximo de 22%, foi reduzido progressivamente pela administração tucana até atingir 4,8% em 2006 (até quarta-feira, a cada 10 viagens, o passageiro economizava R$1,00).

O processo de "integração tarifária" com o Bilhete Único utilizado nos ônibus (serviço municipal) apresenta algumas características interessantes. Durante a última campanha municipal, Marta Suplicy e José Serra prometeram não aumentar a tarifa de ônibus e integrar o serviço com o metrô e os trens.

Serra ganhou, aumentou a tarifa como primeira medida de governo e levou mais de um ano para "integrar" os ônibus com o metrô e os trens. Só que a integração foi concretizada como um desconto na soma das duas tarifas (ônibus+metrô). Quando foi criado, o Bilhete Único permitiu que os cidadãos utilizassem até 4 ônibus pagando apenas uma tarifa (e esta não foi reajustada).

Outro detalhe importante é que a venda dos bilhetes do trens e do metrô é feita por funcionários das companhias (de "carteira assinada"). Já os quiosques que recarregam o Bilhete Único são tercerizados, com funcionários em regime de trabalho muito mais "flexível" (entenda-se muito mais baratos para os empregadores).

Com o excedente acumulado durante mais de um ano de aumento na tarifa de ônibus (sem que houvesse integração), a centralização da venda de passagens nos quiosques do Bilhete Único (no lugar das cabines do metrô) e a possível economia em folha de pagamento (com a demissão de funcionários "excedentes" do metrô), foi possível realizar a "integração-desconto" entre os trens, ônibus e metrô da capital.

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quinta-feira, junho 01, 2006

Volta ao mundo e Coopbike


(Miyuki Okabe, Eneko Etxebarrieta e a bicicleta tandem do Acercando el Mundo)

Desta vez os avisos bicicleteiros chegam com uma certa antecedência:

Na sexta (02), às 18h, o Instituto Cervantes recebe os espanhóis do projeto Acercando el Mundo para uma projeção audiovisual e uma conversa.

Acercando el Mundo é uma volta ao redor do planeta numa tandem (aquelas bicicletas para duas pessoas) e um trabalho de comunicação através das novas tecnologias. O Cervantes fica na Av. Paulista, 2439, 7o andar (em frente à Praça do Ciclista).

No sábado (03), às 10h, rola mais um encontro da Coopbike, a cooperativa de bicicletas que está se formando em São Paulo. Desta vez será na USP (em frente ao bandeijão do Crusp).

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