quinta-feira, março 30, 2006

Em Curitiba também tem...


(clique na imagem para ampliá-la)

... e tem até do outro lado do Atlântico, em Lisboa. Todas na próxima sexta-feira (31).

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quarta-feira, março 29, 2006

42a Bicicletada de SP - fincando espaço


(arte: pedalero // clique na imagem para ampliá-la)

Na próxima sexta-feira (31), às 18h, acontece a 42a edição da Bicicletada paulistana.

A Bicicletada é uma celebração do transporte não-motorizado, do espaço público e da convivência pacífica nas ruas.

Pedalamos mensalmente pelo direito de circular com tranqüilidade na cidade. Celebramos a locomoção inteligente, que não polui o ar, não congestiona as ruas e ainda humaniza a cidade, permitindo o contato entre as pessoas e a interação com o espaço.

Em mais de 200 cidades ao redor do planeta, ciclistas, patinadores e skatistas promovem mensalmente o resgate do espaço público, inspirados pelo movimento de "massa crítica" (o "critical mass", que surgiu em São Francisco no início dos anos 90).

A Bicicletada paulistana acontece sempre na última sexta-feira de cada mês. A concentração (com atividades lúdico-educativas) é às 18h, na Praça do Ciclista, esquina da Paulista X Consolação. O único requisito é um veículo não-motorizado (bicicleta, patins, skate, patinete, etc).

* É recomendada a utilização de equipamento de segurança (capacete, luzes ou refletores).
* Em caso de chuva forte, a Bicicletada fica adiada para a sexta-feira seguinte


[visite o site da Bicicletada]

[inscreva-se na lista de discussão]

[leia mais sobre massa crítica]

[veja o que aconteceu nas últimas edições da Bicicletada]

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1a Bicicletada de Goiânia

terça-feira, março 28, 2006

Pedestres, bicicletas e propaganda



Mais uma do Kemp no lactobacilo morto.

Tem também uma ótima matéria da colega Branca Nunes no Jornal do Brasil do último domingo, sobre as bicicletas no Rio de Janeiro.

Para terminar: mountain bike na veia. Dois textos logo de cara: o primeiro sobre propaganda e o segundo com preciosas dicas de segurança para os ciclistas. Mais abaixo, outra bomba: "Todos os dias, dez pessoas dão a vida para que possamos andar de carro", sobre os estudos da poluição feitos pelo professor Paulo Saldiva.

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Aquela coisa... cumo chama?

Fortunata - E Juquinha? Por onde anda aquele menino?
Eusébio - Deixe, que o pequeno não se perde... Está lá no tal Belódromo, aprendendo a andá naquela coisa... Cumo chama?
Quinota - Bicicleta.
Eusébio - É. - Diz que é bom pra desenvorvê os músquios!
Fortunata - Desenvorvê a vadiação, é que é!

(trecho de "A Capital Federal", de Artur Azevedo, 1897)

A descoberta foi do colega Denir, de Brasília. A fonte é o projeto do MEC chamado Domínio Público, uma biblioteca digital para quem acredita que cultura pode até ter autor, mas não tem dono.

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segunda-feira, março 27, 2006

We are traffic - video



We are traffic (nós somos o trânsito) - a história da "massa crítica" (a nossa Bicicletada), um dos mais vivos e dinânimicos movimentos surgidos durante os apáticos anos 90. Em mais de 200 cidades de 14 países, a "massa crítica" se tornou um ritual mensal de resgate das ruas. Neste vídeo de Ted White, as origens e o desenvolvimento do movimento ao redor do mundo.

[vídeo no Google Video] [site oficial]

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domingo, março 26, 2006

Eco?



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sábado, março 25, 2006

Mistééérios...


(clique nas imagens para ampliá-las)

Dois casos estranhos na matrix. A "revista" Veja simplesmente "desapareceu" com a capa em que fazia campanha bélica durante o plebiscito. Se duvida, clique aqui e procure pela edição do dia 05/10. (fonte: blog da Soninha)



O segundo caso vem do Google Video. No final de fevereiro, publiquei vídeos das duas últimas edições da Bicicletada. O vídeo da 40a Bicicletada (publicado em 02 de março) foi liberado faz tempo. Já as imagens da 41a edição, enviadas antes, no dia 28 de fevereiro, continuam com a alcunha de "being verified" (em processo de verificação).

Explicações conspiratórias dizem que o vídeo está na CIA, para análise. O motivo, dizem, seria a imagem de dois policiais que pediam a retirada de uma bicicleta instalada na estátua durante a Bicicletada.

Se você ainda não viu, pode assistir aos vídeos dois vídeos no YouTube [40a edição] e [41a edição] ou fazer o download no archive.org: [40a edição] e [41a edição].

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sexta-feira, março 24, 2006

Cicloviagens


(foto: 360 ways)

- Floripa, Argentina e Uruguay, por Hila Rocha
- Arte rupestre na América do Sul, por Santiago Plata
- 360 ways - volta ao mundo, por Christopher e Peter

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Hip Hop no Prestes Maia



sábado, 25 de março

16h00 -
Oficina: Ritmo e Poesia e Articulação de Políticas Públicas, pelo MC Toroká
19h00 -
Cineclube: Universo Paralelo / Diário de um Detento / Hip Hop São Paulo / Vintedez
Escola Popular Prestes Maia
APRENDER + ENSINAR = COMPARTILHAR
Avenida Prestes Maia, 911

http://ocupacaoprestesmaia.zip.net
http://integracaosemposse.zip.net

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quinta-feira, março 23, 2006

Mais arte, mais bicicletas, mais vida.



Por Kemp, do lactobacilo morto.

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quarta-feira, março 22, 2006

Animal nas ruas? Só se soltar fumaça.


(foto: Rumela´s Web)

Cavalos, porcos, ovelhas, jumentos, vacas e burros que não estiverem pilotando um automóvel estarão proibidos de circular na cidade de São Paulo. É o que prevê o projeto de lei 772/05, de autoria de Roberto Tripoli, aprovado pela Câmara na última terça-feira (14). Para entrar em vigor, a lei tem que ser sancionada e regulamentada pelo prefeito.

Animais oficiais (da polícia ou do exército) ou aqueles que estiverem montados em veículos poluidores e congestionantes continuam liberados.

Lamentável que esta seja a abordagem do município aos veículos de tração animal, previstos no Código de Trânsito, com direitos e deveres como qualquer outro veículo. Proibi-los de circular na cidade é uma arbitrariedade sem tamanho.

Excrementos e gases letais à parte, se compararmos a velocidade de um cavalo com a velocidade média de um automóvel em São Paulo, fica difícil dizer quem está atrapalhando quem.

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terça-feira, março 21, 2006

nossas crianças



Charge do Claudius em uma Caros Amigos antiga e que vem a calhar em momentos de preocupação da "sociedade" com as "nossas crianças".

Em tempo: assisti "Falcão, os meninos do tráfico" no Fantástico do último domingo e achei muito bom. Deve ficar melhor ainda sem os intervalos comerciais e sem a pretensão escandalosa da TV em ser a porta-voz da realidade, pautando os acontecimentos e a "agenda" do país.

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segunda-feira, março 20, 2006

Pedale Legal


(foto: Zé Lobo / Transporte Ativo)

A campanha Pedale Legal já está nas ruas do Rio de Janeiro.

São 80 cartazes espalhados pela cidade, 8 dias de eventos em Ipanema, Copacabana; Aterro do Flamengo; Barra da Tijuca e Bangú, com distribuição de 10 mil folhetos.

A Campanha é uma inciciativa da Prefeitura do Rio, em parceria com o Projeto URB-AL da Comunidade Européia e com a Transporte Ativo.

[programação, cartazs e panfletos] - escolha "Projetos Urbanos", depois "Ciclovias Cariocas" e, enfim, "Campanha Pedale Legal"

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domingo, março 19, 2006

permitido permitir

sexta-feira, março 17, 2006

Goebbels, Fiat e o futuro



Segundo informa esta matéria do Estadão, com o sugestivo título de "montadoras mostram novas armas na guerra pela liderança", deve entrar no ar neste final de semana mais uma campanha publicitária inspirada nos princípios do marqueteiro nazista Joseph Goebbels.

Trata-se da série "convidando você a pensar o futuro", comemoração dos 30 anos em solo nacional da Fiat (a fabrica que tornou-se a maior da Itália fabricando máquinas de guerra para Mussolini).

A agência de publicidade entrevistou 250 crianças e adolescentes sobre o automóvel do futuro. Entre os depoimentos utilizados, carros movidos água e que despoluem a cidade em vez de poluir.

Na maior cara de pau, a indústria que mais polui e mata (direta ou indiretamente) no mundo faz propaganda dizendo exatamente o oposto. O marqueteiro nazista sorri no túmulo ao lado de Henry Ford.

"Responsabilidade corporativa"? Nada disso: "Eles (as crianças e adolescentes) são os consumidores do futuro", explica o publicitário da agência responsável pela campanha.

Utilizar crianças em comerciais já é algo repugnante. Fazer propaganda destinada a elas é um dos maiores crimes contra a espécie humana praticados pelas corporações. Vender a morte como se fosse vida, a escravidão como liberdade e o individualismo como valor social é a base da propaganda dos automóveis.

Como eu acredito que lugar de criança não é em anúncio publicitário, resolvi proteger a identidade das duas garotas. Até porque elas têm bons anos de vida até os 18 para descobrir que o automóvel é a pior solução para o transporte urbano e o segundo responsável por mortes no Brasil (só perdendo para os homicídios).

PS: na versão impressa do jornal, aparecem as duas meninas acima. Já na edição digital (com link no começo do texto), apenas a loirinha ilustra a reportagem... Afinal, como todos sabem, o Brasil não é um país racista, a escolha da loira foi apenas um acaso e as borboletas nascem no escapamento dos carros.

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Mais um ciclista morto pela cultura do automóvel


(foto: www.matthewsperry.org)

Na semana que passou, mais três ciclistas foram vítimas da cultura do automóvel. Três garotos foram atropelados em uma área residencial de Brasília por um Gol em alta velocidade. Denilson Almeida Rodrigues, de 15 anos, morreu na hora. Jackson Lopes Leal, de 16 anos, está internado em estado grave. A terceira vítima recebeu alta e passa bem. [reportagem do Correio Braziliense]

Na noite de terça-feira (14), os três garotos tinham saído de bicicleta para comer cachorro-quente, quando foram atingidos pelo automóvel em alta velocidade. O motorista alegou que estava perseguindo um bandido que tinha acabado de assaltá-lo (!!!). Pagou R$800,00 de fiança e está em liberdade.

Em 2005, dos 602 mortos no trânsito do Distrito Federal, 71 eram ciclistas.

Em algumas cidades do mundo os ciclistas mortos são lembrados com a instalação de uma bicicleta branca no local do acidente, em um movimento chamado Ghost Bike. Em outras cidades, uma estrela negra é pintada no chão. A bicicleta branca acima é uma homenagem ao baixista Matthew Sperry, assassinado por um automóvel em 2003.

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quinta-feira, março 16, 2006

Mais fluidez, mais atropelamentos



A CET está substituindo as valetas existentes em algumas esquinas por modelos mais "planos". A medida visa, como sempre, aumentar a fluidez do tráfego, já que os motoristas eram obrigados a reduzir a velocidade para atravessar as antigas valetas.

Em uma cidade onde semáforo de pedestre é espécie em extinção, a vida de quem anda a pé ficará cada vez mais difícil e arriscada. Antes da novidade, mesmo que o motorista não respeitasse a preferência do pedestre na faixa (e raros são os que respeitam), era obrigado a reduzir a velocidade para não danificar sua sagrada propriedade.

A nova valeta também é horrível para ciclistas e motoqueiros, que são obrigados a fazer a curva em ângulo reto para não afundar a roda no buraco. Além disso, o vão também é perfeito para quebrar raios e amassar aros de bicicletas.

Como sempre, melhorou para o automóvel e piorou para todo mundo.

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quarta-feira, março 15, 2006

Bonita a sua caminhonete, mas por onde eu passo?


(clique na imagem para ampliá-la)

Quando o tempo é curto, a gente recorre aos amigos. Em Maceió, Daniel Moura fotografou esse monstro urbano em cima da calçada.

Já o colega Inácio voltou a publicar o Na Estrada e ao Vento. Ele está há nove meses sem carro em São Paulo e escreveu aqui um belo texto sobre a sua experiência.

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terça-feira, março 14, 2006

Imagine o mundo sem carros


(clique na imagem para ampliá-la)

A parte da imagem que destoa da obra bucólica e pastoril é intervenção de Banksy, um puta artista de rua do Reino Unido. Entre outras coisas, o cara fez grafites fantásticos no muro que Israel está construindo para segregar os palestinos. Vale muito visitar o site do cara (dica da colega Foz).

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segunda-feira, março 13, 2006

Abuso de autoridade


(clique na imagem para ampliá-la)

Aprendi outro dia o que significa o termo "permissão discricionária". Em poucas palavras, é uma delegação de poder do Estado a uma determinada autoridade. A partir daí, a autoridade assume o papel do Estado e julga quando uma lei pode ser desrespeitada para que o bem comum (objetivo do Estado) seja atingido.

Assim a autoridade policial pode, a partir deste conceito jurídico, subverter as leis de trânsito para atingir o bem comum. O princípio é válido, por exemplo, quando uma viatura policial em perseguição a criminosos atravessa semáforos vermelhos. A autoridade policial julga, naquele momento, que o bem comum (a prisão dos criminosos) está acima das leis de trânsito.

A polícia brasileira, como é notório, não compreende direito o que significa "bem comum" e comete dirarimente abusos de autoridade dos mais diversos tipos. Desde o assassinato sumário de "suspeitos" (mais da metade dos mortos pela polícia paulistana não tinham passagem pela polícia) até o simples abuso do estacionamento em locais proibidos.

Na foto acima, além da viatura estacionada em cima da calçada (prática absolutamente comum na cidade, afinal o "sagrado" trânsito não pode ser interrompido), um outro carro também desfruta tranquilamente do estacionamento na área destinada aos pedestres. Lastimável para quem deveria ser exemplo de cidadania.

outras cenas cotidianas de abuso policial:
[1], [2], [3], [4], [5], [6]

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domingo, março 12, 2006

Três anos de transporte gratuito

Segundo informa o boletim da World Carfree Network, a agência de transportes da Bélgica está oferecendo três anos de transporte público gratuito para quem cancelar o registro de seu automóvel (ou seja, vendê-lo). Se for o único carro na casa, a família inteira ganha o passe livre. Quartenta mil pessoas já aceitaram a oferta.

Em São Paulo, uma promoção da Volkswagen oferece um ano de seguro gratuito para quem comprar um carro...

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sexta-feira, março 10, 2006

A sauna do Bilhete Único



Tarde de muito calor em São Paulo, fui com uma amiga retirar o Bilhete Único no posto da SPTrans que fica na rua Augusta. Ela não possuía o cartão e eu precisava cadastrar o meu.

Para evitar as fraudes e o desperdício de cartões, a prefeitura passou a obrigar os portadores do Bilhete Único a cadastrar o cartão magnético. Assim, cada cidadão fica responsável pelo seu bilhete e, em caso de perda, terá que pagar pela segunda via.

Ao passar pela porta rotatória (daquelas que existem em bancos), um bafo quente que vinha de dentro do posto avisava que a tarefa não seria fácil. Mais de 100 pessoas em uma sala relativamente pequena, apenas 4 ventiladores funcionando e três aparelhos de ar condicionado desligados (!!!).

Encontrar um funcionário para pedir informações também não foi muito fácil. Apenas dois homens vestidos com coletes amarelos circulavam pela sala. Tempos depois, na fila, descobrimos que diversos funcionários "à paisana" estavam por lá, mas sem ao menos utilizar crachás de identificação.

Munidos de formulários, entramos na fila. Apenas os 10 primeiros eram beneficiados pela brisa de um dos ventiladores. Quem estava atrás, sofria com o calor que devia ultrapassar os 40 graus. Vinte minutos depois, pensei que faltavam apenas folhas de salsinha e um pouco de sal para que todos saíssem de lá prontos para serem degustados com batatas.

Dos 11 guichês disponíveis, 4 estavam vazios e apenas dois faziam o atendimento de quem precisava tirar o Bilhete Único ou cadastrar o cartão.

A espera no forno... ou melhor, na fila, também foi bastante agradável: além do calor, um funcionário suando em bicas gritava a cada 3 minutos números de senhas, já que o local não possui aqueles painéis indicativos, comuns em qualquer supermercado.

Após 45 minutos e uns 3 quilos a menos, entregamos o formulário molhado de suor para o atendente. Missão cumprida. Fui procurar alguém responsável para reclamar das condições desumanas a que fomos submetidos.

O funcionário que suava em bicas e gritava as senhas informou que o gerente estava ocupado. Eu disse que aquele calor era um absurdo e sugeri que ele convidasse o prefeito para tirar o Bilhete Único ali.
- Ah, é todo dia assim... E eu, que passo o dia inteiro aqui?
- E o ar condicionado? Porque não está ligado?
- Porque a Eletropaulo não autoriza, diz que a instalação elétrica do prédio não suporta o ar condicionado. O equipamento está aí desde que o posto foi inaugurado, mas nunca chegou a ser ligado...

A experiência traumática desta tarde na SPTrans é um belo exemplo do tratamento dispensado pelas autoridades a quem utiliza transporte público na capital.

Visitar o terrível e inútil site da SPTrans é outro belo exemplo. Ao compará-lo com o site da London Busses dá pra entender porque transporte público em São Paulo é "coisa de pobre", de quem não "venceu na vida" e não tem dinheiro para comprar um carro. E a cada dia mais gente morre no trânsito, sofre com a poluição, com o barulho, com a agressividade e com a total imobilidade no município...

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quinta-feira, março 09, 2006

Metrôs ao redor do mundo



Na figura acima está o metrô da Cidade do México, que começou a ser construído exatamente no mesmo ano que o de São Paulo. Os "hermanos", no entanto, têm 220 km de trilhos, enquanto São Paulo possui apenas 57,6km. As duas cidades são praticamente do mesmo tamanho (cerca de 1500km quadrados).

Para entender um pouco a poluição, o trânsito, a imobilidade e o subdesenvolvimento brasileiro, é só comparar com Nova Iorque. A grande maçã do norte tem 1016km de trilhos (!!!).

Ao contrário do governo paulista, que divulga há anos um mapa cheio de linhas pontilhadas, os mexicanos não colocam no mapa oficial as linhas em projeto ou em construção.

No urbanrail.net você encontra mapas metroviários de muitas cidades ao redor do planeta.

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terça-feira, março 07, 2006

Vídeo de perseguição policial aos ciclistas de NY


(stencil: http://www.visualresistance.org)

Depois do acidente envolvendo dois policiais que perseguiam ciclistas partipantes do critical mass, as atenções dos nova-iorquinos se voltaram para a forma com que a polícia vem efetuando estas perseguições.

Segundo reportagem do New York Times, a repressão ao critical mass (que começou em 2004, durante a convenção do partido Republicano) está violando inclusive as normas policiais, que recomendam extremo cuidado nas perseguições motorizadas. A mesma reportagem afirma que uma pessoa morre diariamente nos EUA vítima de acidentes envolvendo viaturas da polícia.

Viaturas na contra-mão em alta velocidade, fechadas e freadas bruscas já viraram rotina nas perseguições mensais aos ciclistas de Nova Iorque.

Veja a reportagem do NYT ou assista ao vídeo que mostra algumas perseguições.

* O site do NYT às vezes requer cadastramento. Se o seu navegador é o Firefox, você pode usar um plugin bem interessante chamado BugMeNot (algo como "não encha o saco"). Trata-se de um banco de dados de senhas e nomes de usuário que permite o login em diversos sites. No caso do NYT, digite: spirono / senha: lactone.

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Minhocão dá lugar a rio (na Coréia)



O riacho Cheonggycheon corta de leste a oeste a cidade de Seul, a iluminada capital sul-coreana. Até o ano passado, o Cheonggycheon estava coberto por uma avenida e por uma via expressa elevada de seis pistas.

A revitalização do centro da cidade, ao contrário da que está em curso em São Paulo, retirou espaço público do automóvel e devolveu às pessoas. Em Seul, o elevado e a avenida foram destruídos e o Cheonggycheon pode respirar mais uma vez depois de décadas.

O centro da cidade ficou 3 graus mais fresco com a volta do rio. O trânsito e a poluição diminuiram e os habitantes ganharam locais de convivência, lojas, cafés, restaurantes, bosques, parques, praças, bancos, plantas, peixes...

Em São Paulo, nem as águas de março conseguem limpar a poluição e esfriar o calor insuportável do verão no asfalto.

[fotos do Cheonggycheon], [notícia da Carbusters], [notícia da KBS]

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sexta-feira, março 03, 2006

"Só" 123 mortos

A Polícia Rodoviária Federal divulgou seu balanço de carnaval: 123 mortos nas estradas federais (as chamadas BRs). O número não inclui (obviamente) os mortos em estradas estaduais. Em São Paulo, por exemplo, outras 52 pessoas morreram em "acidentes" automobilísiticos durante a folia de Momo.

As mortes em colisões ou atropelamentos são uma verdadeira epidemia, que mata diretamente muito mais do que todas as outras doenças letais (isso sem falar das mortes indiretas por causa da poluição). No entanto, o automóvel ainda é visto como símbolo de liberdade, felicidade e sonho de consumo da maioria. Goza de liberdade e espaço nas nossas cidades e mentes.

Engraçado seria ver propaganda de crack ou arma de fogo na televisão... Imagine só: "Crack: liberdade para você escolher o que quiser"* ou então "Com Taurus você chega lá!"**

* slogan do Ford Ecosport
** slogan do Chevrolet Corsa

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quarta-feira, março 01, 2006

Nós somos o trânsito


(foto: jorge ota / cmi curitiba)

Última sexta-feira do mês de fevereiro, véspera de carnaval. Em São Paulo e Curitiba, a data signifcou muito mais do que uma grande chance de um sofrer um "acidente" automobilístico.

Em Curitiba, uma verdadeira massa crítica com mais de 40 pessoas, muita organização e criatividade. Mais fotos e o relato da 4a Bicicletada da cidade estão aqui.

Você também pode participar da lista de discussão da Bicicletada de Curitiba clicando neste link.

São Paulo teve carnaval-inauguração na Praça do Ciclista, na esquina da Consolação com a Paulista. O relato fotográfico está no post anterior.

Veja também:
fotos: [27 imagens no flickr]
(novo) fotos 2: [58 imagens]
vídeo: [em dois formatos para download no archive.org]

Participe da lista de discussão da Bicicletada de São Paulo: envie um e-mail para bicicletada-sp-subscribe@lists.riseup.net.

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