segunda-feira, abril 30, 2007

vídeo - bicicletada de abril em São Paulo


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domingo, abril 29, 2007

Bicicletada de abril


(clique nas imagens para ampliá-las)

Apesar da chuva fina que foi e voltou o dia inteiro, 18 pessoas apareceram na Praça do Ciclista para a Bicicletada de abril em São Paulo.

Celebrando o transporte inteligente, a convivência entre as pessoas e a construção de alternativas para a vida em cidades. Conversa, arte, pedalada e pizza. Afinal, estamos em São Paulo...




Adesivos



Arte na praça







Camisetas





Calçadas depois da chuva







Panfletagem para humanizar o trânsito





Símbolo raro nos chãos de São Paulo: ciclofaixa no Ibrapuera.



Av. Faria Lima



Solidariedade



Carro ocupa espaço





Final da noite, de volta à Praça.

Em maio tem mais:

[www.bicicletada.org]

[lista de discussão]

[relatos antigos]

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sábado, abril 28, 2007

sábado de carro



Não é exagero afirmar que a indústria automobilística paga as tiragens dos três maiores jornais paulistas aos finais de semana.

Folha, Estado e JT trazem encartados nas edições de sábado cadernos especiais de 8 páginas com anúncios de três montadoras.

Se somarmos o dinheiro arrecadado pelos jornais com classificados e demais anúncios de carros publicados fora dos cadernos especiais, talvez seja válido dizer que o lobby automobilístico é responsável indireto pelo pagamento também dos salários dos jornalistas, fotógrafos e até da moça do cafezinho aos finais de semana.


(reproduções: anúncio em jornal de sábado)

Na semana passada, o caderno especial da Chevrolet (encartado no Estado de S.Paulo) se chamava "Chevrolet de Cinema".

Os títulos são auto-explicativos do que se vende e da forma como uma opção de transporte é vendida como necessidade vital e sinônimo de liberdade.



E se você vai ao cinema, deve ter visto nos trailers o anúncio do Golf (nome de esporte chique), uma cópia invertida do filme Forrest Gump. No lugar da longa caminhada pelo mundo, o personagem da publicidade vende o tédio disfarçado de anestesia do ato de dirigir.



Na semana que passou o Conar (conselho de regulamentação publicitária) recomendou que a Fiat retire do ar o comercial de um carro que faz apologia à velocidade. A propaganda da Fiat é recheada por cenas de esportes radicais "para atrair o público jovem". Não foi o primeiro abuso, nem será o último.

Há dez anos, quem usava saltos de para-quedas em seus anúncios era a indústria tabagista. Os comerciais de cigarro foram proibidos.

As populações mundiais têm o direito de saber sobre a natureza danosa destes produtos, responsáveis por uma das maiores epidemias de saúde pública do mundo, que mata a cada ano 1,2 milhão de pessoas em todo o mundo, sem falar na destruição ambiental (vendida com selinho do IBAMA) ou nos inúmeros transtornos ambientais decorrentes do uso destes produtos.

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quinta-feira, abril 26, 2007

sexta de bicicleta


(arte: luddista sobre foto da massa crítica de Budapeste)

Inspirados pelo movimento de Massa Crítica, habitantes de mais de 300 cidades ao redor do planeta pedalam mensalmente pelo direito de circular com tranqüilidade todos os dias.

A Bicicletada não é apenas um passeio, é uma celebração do transporte sustentável e dos espaços públicos e humanos das cidades.

Para participar, basta aparecer. Equipamento de segurança, cartazes e alegorias são recomendados.


[fotos, vídeos e relatos]

[leia sobre Massa Crítica]

[imprima panfletos ou crie os seus]

[cadastre-se na lista de discussão]

[www.bicicletada.org]

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quarta-feira, abril 25, 2007

25 de abril, 1974




Em Portugal comemora-se hoje os 33 anos da derrocada facista e o fim do longo governo autoritário implantado por Oliveira Salazar em 1933.



Na madrugada de 25 de abril de 1974, cabos, capitães e militares de baixa patente saíram dos quartéis, tomaram as ruas e, com o apoio popular, desencadearam a Revolução dos Cravos.

No pimenta negra, alguns vídeos sobre o assunto e também uma cronologia do 25 de abril. Afinal, como disse o autor do blogue Menos Um Carro, sem a Revolução dos Cravos, "provavelmente não haveria blogues. Ou os posts teriam de ser autorizados pela censura. Ou haveria um server da PIDE (polícia política da ditadura portuguesa) a registar o meu IP sempre que escrevesse um post ou um comentário. "

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Totens e altares


(reprodução: carta capital)

Grata surpresa foi encontrar a matéria "O totem do capital" na edição desta semana da revista Carta Capital. A foto que abre o texto poderia ser complementada com a legenda: "pontes, túneis e viadutos são estruturas caríssimas que servem para ligar um congestionamento ao outro, esvaziam espaços humanos e consomem recursos de todas as ordens. Costumam gerar a ilusão de velocidade, que se transforma na angústia cotidiana do trânsito".


(reprodução: carta capital)

Vale a pena ler a matéria inteira, que começa com o seguinte parágrafo "Assim como os antigos sacrificavam colheitas, gado e até os filhos a ídolos e ícones aos quais seus sacerdotes atribuíam poderes imensos e uma profundidade insondável, a humanidade da era industrial sacrifica tempo, espaço, riquezas naturais e, às vezes, as próprias vidas a essas máquinas às quais os publicitários atribuem virtudes igualmente mágicas. Até as guerras empalidecem ante as estatísticas do trânsito, sem que isso inspire tanto horror quanto seria de esperar. Trata-se de sacrifícios humanos socialmente aceitos."

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terça-feira, abril 24, 2007

Piada pronta


(capas: veja)

Como disse um amigo, a Veja é uma publicação que acabou há mais de uma década, mas ninguém percebeu. Outros costumam chamar de panfleto facista, coletânea de crônicas da extrema direita. Gosto mais da definição de que a Veja é um guia de auto-ajuda com pitadas de terrorismo midiático para as classes médias.

Por razões jornalísticas, fui obrigado a adquirir a edição de 4 de abril. Tentei negociar com o jornaleiro a compra apenas do suplemento paulistano, mas ele não topou e tive que trazer para casa também a edição nacional, que foi direto para a reciclagem após uma rápida folheada no banheiro.


(reprodução: veja)

Veja São Paulo trouxe como matéria de capa "10 soluções para o caos". Na versão impressa, a reportagem é precedida por anúncio em página dupla de um... automóvel.


(bicicletada de fevereiro-sp)

As 10 dicas são classificadas em "graus de viabilidade", seguindo critérios de "custo financeiro e político". Fala-se apenas no financeiro.

30% dos paulistanos possuem carros e andam praticamente sozinhos dentro deles.

A reportagem da Veja apresenta essencialmente paliativos para manter o paradigma insustentável de privilégio ao transporte individual motorizado às custas de fortunas saídas dos cofres públicos e privados, da degradação urbana e de muitas vidas perdidas.

A revista não cita em nenhum momento a necessidade de reduzir o uso do automóvel, não fala sobre bicicletas nem coloca a realização de pequenos deslocamentos a pé como uma necessidade urbana.

Não escreve uma linha sequer sobre a restrição ao estacionamento de propriedades privadas em espaços públicos, nem sobre restrições de velocidade e circulação, a não ser pela punição do motorista que desrespeita o "bom" andamento do fluxo ou através de cobranças de taxas dos motoristas.

Reduzir a velocidade do fluxo é uma necessidade para que pessoas possam circular com segurança em bicicletas, a pé, em motos, ônibus e até em outros carros.

Limitar o fluxo em algumas áreas ajudaria a evitar "acidentes" e preservar espaços humanos de cultura, lazer, arte, convivência, diversão, política, comércio...

Proibir o estacionamento de veículos em algumas ruas aliviaria o tráfego, além de permitir a construção de ciclovias, ciclofaixas ou espaços preferenciais para os ônibus. Com a restrição de estacionamento, seria possível também aumentar o tamanho das congestionadas calçadas, permitindo ainda a alforria de cadeirantes, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção.

Mas a revista não fala de nada disso e ainda coloca um sinal vermelho para os investimentos no transporte público, considerados "de baixa viabilidade" (política?). A única "dica" sobre o assunto começa assim: "ao contrário do que muitas autoridades afirmam, o transporte público sozinho não é capaz de resolver todos os problemas do trânsito"...


Na Veja, crianças dirigem carros e tapar buracos é prioridade

A primeira dica são as "pequenas medidas". O primeiro ítem, "tapar buracos"... Segundo a revista, custa pouco renovar o asfalto de ruas e avenidas para aliviar os solavancos. Não é bem assim. Apenas na primeira etapa (de três realizadas até agora) do programa de recapeamento da atual gestão municipal foram gastos R$50 milhões. Com o uso intenso das ruas e a baixa qualidade do material utilizado, boa parte das vias recapeadas já está cheia de buracos.

No mesmo ítem, a revista ainda cita a pintura de faixas nas ruas (não as de pedestre, claro) e a diminuição do espaço entre as faixas de rolamento para acomodar a frota crescente de automóveis.

Em seguida, a revista sugere um rodízio eficiente, cuja solução está no aluguel de leitores de placa, ao custo de R$1,1 milhão ao ano. Mais fiscais de trânsito são bem-vindos, diz a terceira dica, considerada de "média viabilidade".


Terrorismo midiático

Enfim, o transporte público aparece na quarta dica. Apesar do começo tenebroso, a revista fala sobre a necessidade de ampliação dos corredores de ônibus, de multar automóveis que circulam pelas faixas exclusivas e de modernizar os trens da CPTM.

Mas o bom senso durou pouco. Em seguida, uma sugestão lamentável para favorecer o uso do transporte público: construir garagens nas estações de trem para que o paulistano da periferia deixe o carro e siga de transporte coletivo até o centro. Ainda bem que o governo do Estado entende que a instalação de bicicletários é uma alternativa muito mais barata, eficiente e sustentável de integração dos bairros mais distantes com as regiões centrais.

A reportagem segue: multar mais é a quinta dica. A receita obtida com as multas teria, segundo a revista, um "efeito colateral": o aumento no caixa da CET. Ué, mas a CET não é o órgão responsável pelo trânsito na capital? Explica-se: desde que a revista acabou, lá pelos anos 90, suas reportagens fazem a defesa incondional do Estado mínimo, da privatização de todos os serviços públicos. Dinheiro nos cofres públicos, para a Veja, é mau sinal.

E o que fazer com o montante arrecadado nas autuações? Construir um sistema cicloviário? Investir em transporte público ou em campanhas de educação? É claro que não. Segundo a Veja, o montante deve ser investido no controle do tráfego, alimentando a roda da fortuna: quanto mais automóveis circulando, mais recursos públicos gastos para permitir a circulação de mais automóveis.

Sobre as campanhas de educação, a revista destaca apenas um projeto entre tantos outros existentes e possíveis. Diz ainda que a CET recusou o tal projeto, apresentado há dois anos, e que o órgão gasta R$3 milhões em publicidade em 2006, valor superior aos R$500 mil da inciativa propagandeada.

Duas outras dicas trazem novamente a panacéia tecnológica como salvação para o caos. Pedágio nas regiões centrais, ao custo de R$250 milhões e controle automatizado de tráfego, pela bagatela de R$320 milhões.

"Metropoles do mundo todo perceberam que a única saída é administrar melhor o espaço disponível, investindo em tecnologia".

O que as grandes metrópoles do mundo descobriram é a necessidade de restringir o espaço devorado pelos carros particulares. Nos EUA, 43% da área das cidades é ocupada pelos automóveis. A última cidade a adotar uma medida de impacto foi Sevilha (Espanha), que pretende proibir o trânsito de veículos particulares em todo o centro histórico.

A revista sugere ainda retirar de circulação os carros em más condições. Uma frase resume o raciocínio: "Esses carros atrapalham o trânsito, contaminam o ar e ainda podem causar acidentes". É óbvio que vistorias permanentes e a renovação da frota são medidas necessárias, mas vale lembrar que, por princípio, todos os carros atrapalham o trânsito, contaminam o ar e causam acidentes.

O gran finale fica pela restrição aos caminhões, outro absurdo do privilégio individualista propagado pela revista. Ao contrário dos automóveis, os veículos de abastecimento desempenham função pública, alimentando o comércio e os setores de serviços. Para a Veja, os caminhões só devem circular durante a madrugada. Melhor atrapalhar o sono dos vizinhos do que o fluxo de automóveis.


(reprodução de tela: site da veja)

Um amigo que tentou comentar a matéria através do site da Veja foi atropelado, literalmente, por um carro em sua tela. "Desisti, foi demais pra mim", comentou e mandou a foto.

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Desligue e viva


("Desligue e viva" / ilustração: White Dot)

Já conseguiu se libertar da dependência do automóvel? Já consegue deixar o carro em casa para ir até a padaria, usa bicicleta ou o transporte público para alguns deslocamentos e redescobriu que suas pernas não servem apenas para apertar aceleradores e freios? Maravilha!

Que tal então testar o seu controle sobre um outro vício contemporâneo: tente deixar a televisão desligada entre 23 e 29 de abril. Faça o teste. Leia um livro, saia de casa, ouça uma música, brinque com os seus filhos, converse com a família, convide ou visite amigos.

Depois de uma semana, a chance de você perceber que não está perdendo nada, que não está menos informado e que teve bons momentos sem a tevê é bastante grande.

Mas se você sentir tremedeiras, tédio profundo ou falta de vontade de viver, é melhor deixar a tevê desligada por mais tempo. Talvez você esteja dependente das informações pasteurizadas, unidirecionais e monopolizadas exibidas em 99% das 24 horas do dia.

O pimenta negra traz alguns videos bastante ilustrativos sobre o assunto. E vale a pena dar uma olhada também no White Dot, que está propondo mais este momento de reflexão mundial.

Na terça-feira (24), por exemplo, você pode aparecer lá na Casa das Rosas para o lançamento do livro Marvadas, de Tião Nicomedes. Segue abaixo o convite.

(clique na imagem para ver os detalhes)

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segunda-feira, abril 23, 2007

A maior bicicletada do mundo


(foto: kdezsoe)

No último domingo, Dia da Terra, cerca de 50 mil cidadãos participaram do maior evento de massa crítica que se tem notícia até hoje. Ocuparam as ruas de Budapeste com suas bicicletas, patins e skates, celebraram o planeta, a convivência e as alternativas sustentáveis de locomoção.

No criticalmass.hu você encontra uma série de links para centenas de fotos, vídeos e notícias.

No velo.hu, um vídeo maravilhoso. O nijaalleycat tem mais vídeos, um deles com a clássica levantada de bicicletas. E outro ótimo do hgv.hu.


(foto: soundblog)


(foto: rombolo)


Um carro a menos!
(foto: worki)

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domingo, abril 22, 2007

Bicicletário e esperança


(fotos: luddista / Edu Green)

No último sábado (21) a cidade de São Paulo deu mais um passo importante na propagação das bicicletas como meio de transporte urbano.

Foi inaugurado pelo governo do Estado o primeiro bicicletário em uma estação do Metrô, a simbólica Guilhermina-Esperança, na zona Leste da capital.

Parabéns aos responsáveis pela iniciativa, que conseguiram superar o discurso que limita o planejamento cicloviário à construção de ciclovias. Permitir o estacionamento de bicicletas e integrar os ciclistas ao transporte coletivo é extremamente pertinente em uma cidade do tamanho de São Paulo.

Ainda que a construção de ciclovias seja muito importante, especialmente em vias de fluxo intenso, um planejamento cicloviário decente vai muito além.

Favorecer o transporte por bicicletas não é apenas segregar o ciclista em seu deslocamento, até porque é impossível criar vias exclusivas na cidade inteira. As ciclovias devem estar conectadas com rotas cicloviárias e ciclofaixas, não deixando de lado a existência de locais para estacionamento e a integração com o transporte coletivo.

Favorecer o transporte por bicicletas também passa pela educação, inserindo o respeito a pedestres e ciclistas nos cursos de formação de condutores, desenvolvendo campanhas educativas permanentes e também punindo os infratores.

O Código de Trânsito diz que a bicicleta é um veículo como outro qualquer, com circulação preferencial nas vias sobre os demais veículos. Os motoristas devem reduzir a velocidade e manter distância lateral de 1,5m ao ultrapassar ciclistas.

Não existe, no entanto, nenhum registro de multa aplicada para esta infração e as justificativas não convencem. Também são raras, se não inexistentes, as multas aplicadas para quem ameaça ou desrespeita pedestres ou para quem não usa a seta ao fazer conversões.

Quando as infrações que visam proteger as pessoas começarem a fazer parte do cardápio dos agentes de trânsito, teremos ruas mais seguras para todos. Enquanto a prioridade for manter o "bom" andamento do fluxo motorizado, seguiremos acreditando que a solução é isolar a vítima, e não reduzir a ameaça.



Na manhã de sábado, cerca de 20 ciclistas partiram do bairro do Paraíso, com a esperança de que as iniciativas de promoção do uso da bicicleta e redução do uso do transporte motorizado individual sejam cada vez mais freqüentes.



O caminho escolhido foi um tanto insólito: a Radial Leste, principal eixo viário da região, é uma avenida de fluxo intenso, com ônibus, motos, caminhões e automóveis disputando espaço, fazendo barulho e soltando fumaça. Escolha mais adequada seria um caminho alternativo, como este, postado no Bikely.

Para enfrentar os motorizados, alguns Guardas Municipais em motocicletas fizeram a escolta dos ciclistas.



Viaduto no centro, em direção à zona Leste. Passar por aí de bicicleta, só com escolta e no final de semana. Repare na sujeira deixada no canto da pista: o fluxo de motorizados empurra todos os detritos para a sarjeta, local utilizado geralmente pelos ciclistas que se deslocam pela cidade.





Não levou muito tempo até o primeiro problema. Um parafuso na pista deixou um pneu furado. Graças à solidariedade de alguns dos participantes, a troca foi rápida e pudemos continuar.





Os retardatários, sem escolta motorizada, enfrentaram o trânsito da Radial por mais de 15 minutos até encontrar o resto da turma.



Alguns quilômetros depois, o segundo problema. Um motorista apressado não respeitou o ciclista que pedia para os motorizados esperarem o grupo passar e acelerou sua arma de quatro rodas para cima da bicicleta.







Enfim, ruas tranqüilas.



Acima, vereadora Soninha (com o governador José Serra ao fundo). Abaixo, secretário Eduardo Jorge. Dois grandes promotores da mobilidade sustentável em São Paulo.





Teresa D'Aprile, fundadora do grupo de pedalada feminino Saia na Noite, recebeu o cartão número 1 do bicicletário.



Estrutura adequada, gratuita e segura para mais de 100 bicicletas.



Na volta, pedalamos pelas horríveis calçadas da Radial Leste até um caminho por ruas mais tranqüilas. Veja um vídeo do Edu Green deste trecho do percurso.

As calçadas encontram-se em péssimo estado de conservação, com buracos, cacos de vidro e sujeira de todos os tipos. As faixas de pedestre estão distantes umas das outras (uma delas fica a mais de 1,5km do ponto de ônibus). Os tempos dos semáforos seguem a lógica paulistana: não atrapalhar o trânsito; ficam abertos durante alguns segundos para os pedestres e uma infinidade de tempo para os motorizados.





De volta às ruas tranqüilas. E o desrespeito ao cidadão, como sempre, visível em qualquer rua, em qualquer horário. Carros estacionados em frente ao ponto de ônibus atrapalham a visão e o embarque dos pedestres nos coletivos.



No Tatuapé, um paraciclo em uma academia de ginástica. A iniciativa privada começa a descobrir que o estacionamento de bicicletas é uma iniciativa viável e cidadã, que promove o transporte sustentável e economiza espaço.



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