O Jornal da Tarde publicou recentemente uma matéria sobre os artigos do Código Nacional de Trânsito que nunca foram cumpridos, entre eles o que determina que o motorista deve reduzir a velocidade e manter distância lateral de 1,5 metros ao ultrapassar um ciclista.
Não há notícia de um motorista que tenha sido punido por cometer tal infração. Segundo um agente da CET entrevistado pelo jornal "é inviável saber a que distância um motorista está quando ultrapassa uma bicicleta".
Desculpa esfarrapada. Não é preciso régua para saber a diferença entre 1,5 metros e 15 centímetros. Também não é necessário nenhum instrumento científico para autuar um motorista que não dá seta ao fazer conversão ou para aplicar uma multa no motorizado que não dá preferência ao pedestre nas faixas de segurança (não há notícias de punições em nenhum dos casos).
Os órgãos de trânsito não aplicam estas infrações porque sua política ainda é voltada exclusivamente para manter o "bom" andamento do fluxo motorizado. Carro estacionado na rua, recebe multa. Carro na calçada recebe um pedido para ser retirado.
Os agentes da CET são orientados a aplicar multas para as infrações que comprometem o fluxo motorizado, mas ainda não existe preocupação significativa com as infrações que dizem respeito à segurança e cidadania.
Até quando os agentes de trânsito serão gerentes do caos?
Reverter essa orientação é fundamental para a construção de cidades mais humanas, agradáveis e democráticas. E a mudança não passa por técnicas científicas ou instrumentos avançados, mas sim por uma significativa mudança de orientação política, que passe a privilegiar a locomoção de pessoas, não o deslocamento de máquinas.
Desculpa esfarrapada. Não é preciso régua para saber a diferença entre 1,5 metros e 15 centímetros. Também não é necessário nenhum instrumento científico para autuar um motorista que não dá seta ao fazer conversão ou para aplicar uma multa no motorizado que não dá preferência ao pedestre nas faixas de segurança (não há notícias de punições em nenhum dos casos).
Os órgãos de trânsito não aplicam estas infrações porque sua política ainda é voltada exclusivamente para manter o "bom" andamento do fluxo motorizado. Carro estacionado na rua, recebe multa. Carro na calçada recebe um pedido para ser retirado.
Os agentes da CET são orientados a aplicar multas para as infrações que comprometem o fluxo motorizado, mas ainda não existe preocupação significativa com as infrações que dizem respeito à segurança e cidadania.
Até quando os agentes de trânsito serão gerentes do caos?
Reverter essa orientação é fundamental para a construção de cidades mais humanas, agradáveis e democráticas. E a mudança não passa por técnicas científicas ou instrumentos avançados, mas sim por uma significativa mudança de orientação política, que passe a privilegiar a locomoção de pessoas, não o deslocamento de máquinas.
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Comments:
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o "caos" é orquestrado, é feito pra funcionar assim mesmo. pq "funciona", né? a treta é pra quem.... abs nego!
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