terça-feira, maio 08, 2007

Virada Cultural - lado A


As calçadas são estreitas, ocupa-se as ruas

Virada Cultural, São Paulo. Durante 24 horas, pessoas de todos os tipos resgatam o espaço público em atividades culturais e através da convivência nas ruas.

A Virada é um grande "reclaim the streets" institucional, realizado pela Prefeitura.

Alguns amigos argumentam que a política cultural do município tem se resumido a estes eventos anuais e que a cultura é usada a serviço do processo de gentrificação das camadas mais baixas da região central.

Não sei se é bem por aí. É claro que existem problemas na política cultural brasileira (incluído aí o município) e no processo de "revitalização" do centro, que expulsa os pobres para promover a especulação imobiliária e a adequação do espaço à funcionalidade capitalista.

Os problemas da cultura ou da "revitalização do centro" não estão na realização da Virada, mas sim na "não realização" ou na "não implantação" de outras atividades e políticas.

A Virada Cultura é extremamente "revolucionária" ao promover a convivência entre as pessoas em uma cidade que, a todo instante, segrega, estimula e confina seus habitantes.

A programação, como no ano passado, estava muito boa. O metrô funcionando 24 horas deixa sempre um gostinho de quero mais. As pessoas nas ruas, de todas as idades, raças e tipos conviveram em paz e aproveitaram a programação.

O clima de paz imperava nas ruas, mostrando que o ser humano, quando respeitado e valorizado, convive em paz e harmonia.

Minorias dispostas ao confronto eram, como sempre, minorias.

Se a atitude da polícia e de alguns espectadores durante o show dos Racionais foi lamentável, o problema não está na Virada Cultural, mas sim na polícia e no comportamento de alguns espectadores (mais sobre o assunto na próxima postagem).

Como foi dito no ano passado "tomara que o povo goste e resolva resgatar o espaço público todos os dias".

[Virada Cultural - lado B]


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Comments:
Ludista, dá pra mudar a frase :
"Se a atitude da polícia e de alguns espectadores durante o show dos Racionais foi lamentável, o problema não está na Virada Cultural, mas sim na polícia e no comportamento de alguns espectadores (mais sobre o assunto na próxima postagem)."
por
"Se a atitude de alguns espectadores durante o show dos Racionais foi lamentável, o problema não está na Virada Cultural, mas sim no comportamento de alguns espectadores (mais sobre o assunto na próxima postagem)."

Porque sempre que a policia reaje contra vandalos, traficantes, bandidos e outros a culpa é da policia ?

Porque esse pensamento contra a policia ?

A policia é truculenta ?
Qual a sua reação quando te roubam a bicicleta ? É de dó do cara ou tem vontade de esganar o fdp ?

Esse tipo de argumento/pensamento de denegrir a policia (vá lá as vezes ele abusam !) só fortalece a bandidagem !

Se a policia sobe o morro e troca tiro com traficante a culpa é da policia que subiu o morro e nunca, NUNCA do traficante !

Tõ com vontade de falar mais mas tô sem paciencia !
 
Engraçado que nos outros palcos não houve problemas....e tinha policia lá !
 
Olá,
Pude participar da virada cultural, poder ir ao centro da cidade a noite e desfrutar de toda sua magia é algo realmente inacreditável vivendo em São Paulo.Cheguei cedo , e o clima estava ótimo até um certo horario onde o publico começou a mudar, e o divertimento passou a preocupação.A falta de educação das pessoas era algo inacreditável,não os julgo pois sei que eles não sabem nem dicernir o certo do errado.A quantidade de lixo que era jogada na rua para mim foi absurda e a maneira com que as pessoas faziam isso na minha opinião é inaceitável.Mas, como disse anteriormente eles não sabem oque fazem.Estava acompanhada de dois casais, os dois já moraram na Europa por mtos anos e estavam encantados em ver e estar na virada em sua cidade natal.Aos poucos as diferenças foram aparecendo e foi fechada com chave de ouro pelo infeliz que teve idéia de convidar os Racionais (que em minha opinião não tem nada de "Ranionais") para tocar.Em boa coisa não poderia dar.
Quanto a questão sobre a "revitalização" do centro que você diz ser para fundos comerciais e capitalistas eu discordo, o centro é lindo uma cidade como São Paulo merece ter o seu centro histórico valorizado como podemos ver nas maiores cidades do mundo, merecemos ter nossas obras de arte arquitetonicas a disposição de todos, e o turismo depende disso parei na frente do municipal e pensei que se estivessemos em um país de primeiro mundo haviriam turistas ali tirando fotos e comprando souvenirs.Isso não tem nada a ver com os pobres!!!Sobre a polícia tm não concordo,ele fizeram oque deveriam ter feito,acreito que já se tornou otina apedrejar a policia e dizer que são sempre os culpados.ão estava presente mas amigos meus que estavão afirmaram que a plateia incitada talvez pelas "letras" dos MC-S começaram a jogar "coisas" em direção da policia militar.Oque eles deveriam fazer, parar e falar "-Podem continuar,nós só estamos aqui a passeio...".Achei correta a reação da polícia, como vários paulistas e brasileiros estou cansada de tanta baderna e acho que este tipo de atitude tem que ser contida, e se a policia tem que pegar este posto, que seja feito!Imagino os comerciantes que tiveram seus estabelecimentos destruidos por esses vandalos!!!Fico triste pelo país por nós por tudo, tudo seria diferente se a politica brasileira desse mais atenção a educação ,saude , moradia, etc....


Peace


J.
 
Bom,
Tenho opiniões um pouco diferentes sobre a atuação que a Virada Cultural propõe ou realiza em si.

Estive presente em alguns momentos. Em nenhum deles havia uma diminuição dos abismos (sociais, de classe, humanos...) que criamos na sociedade atual.

Presenciei obras, ações, produções artísticas que muito me agradam, com suas estéticas e propostas. Mas pouco pude notar que uma ação efetiva delas pudesse aproximar os indivíduos, tidos marginalizados ou não.
Quando estava quase encontrando algo parecido numa intervenção de artes plásticas no pátio do colégio, leio uma carta da artísta envolvida e relaciono com a cena que vi durante a prática. Perco, se não todo o crédito pela ação, quase todo. (vejo aqui a pouca ação não só em quem participa como em quem realiza)
Talvez algumas pessoas sensibilizadas com a abertura maior do fosso entre os indivíduos durante eventos como esse possam encontrar novas formas de atuar e ocupar a cidade.

Me contenta muito ver num fim de semana a quantidade de pessoas que vi ocupando as ruas do centro. Mas logo me descontenta quando parte é mantida alienada ao processo em que estão inseridas, ou quando começam a triar fotos da pobreza com a beleza de um cartão postal, ou a pouca, se não nula, inserção de sem teto, visitantes, ou quem quer que seja, nas obras e produções, na realidade em que estão contidas ou no processo social a que representam.

Poderia ser melhor sendo uma Virada de Entretenimento.
(escrevo com o impulso de quem não sentiu culturalizado neste fim de semana, mas mais num circo comendo pão artístico)

(MOishe)
 
Pra quem queira refletir. Coloquei algumas perguntas no final para quem queira pensar. Peço para quem quiser responder que procure refletir antes, e não responder diretamente após a leitura.

Apesar de concordar em muitos aspectos, e ter a mesma opinião com relação ao desprivilégio quanto ao espaço público, vejo que algumas medidas estão sendo tomadas em favor do espaço público, como o calçamento de muitas calçadas em lugares que jamais imaginaria que a prefeitura fosse se preocupar, a liberação das bicicletas nos metrôs e trens, a proibição ao ato de fumar em estações de trens, além da lei das medidas para fachadas comercias que vem reduzindo a poluição visual.
É muito bom sair nas ruas sem se preocupar em voltar pra casa. Tão bom quanto poder voltar pra casa depois de muitas horas a se divertir nas ruas. Pena que minorias ainda estragam tais festas. Talvez valesse a explicação quanto à má atitude dos policiais na contenção de alguns vândalos que resolveram desprestigiar o show dos Racionais, talvez por estarem embriagados, e usando, talvez, o atraso como desculpa para armar uma confusão. É inegável o despreparo técnico policial, gerando mais pânico em vez de contenção do problema, do contrário não haveria necessidade de chamar o choque.
Além disso, alguns que resolveram por aqui julgar o grupo de rap não gostariam de ser julgados sem antes serem ao menos ouvidos. Do que adianta dizer que os outros são ignorantes, se não praticamos atitudes diferentes? Há sabedoria está em quem se julga sábio ou em quem enxerga a sua própria ignorância?
Assim como "cego é aquele que só enxerga até onde a vista alcança”, como disse Paulinho da Viola, o mesmo vale para os ouvidos. Talvez buscar conhecer as letras, principalmente as do Ed Rock – na minha opinião – tentando deixar o preconceito de lado e tentando entender a mensagem e o porque dela ser transmitida daquela forma, pode trazer outras conclusões e ajudar a diferenciar os que ouvem daqueles que apenas repetem as letras. O julgamento preconceituoso de algumas pessoas não faz delas diferentes daqueles que tiveram atitudes de vandalismo. Além do que, muitos associam a violência aos punks, mas não houve confusão na Barão de Itapetininga.
Em outros pontos também houve confusões, mas antes que a polícia chegasse foram acalmadas, até onde tenho notícia.
O interessante é essa propaganda que se faz da violência, parece até proposital para que as pessoas tenham medo de sair às ruas. Não estou dizendo que se deva esconder, mas por que não há programas específicos para comentar peças em cartaz em tantos teatros, circos, atividades culturais em parques e praças, além de idéias de entretenimento que não se resumam a ver comerciais na tv, ficar na net ou ir pra balada ou boteco beber? Afinal, não dizem que "cultura a gente vê por aqui"? Só se for por aqui mesmo na Internet ou na TV Cultura.
Isso ajuda as pessoas a se refugiarem dentro de suas casas, e quando surge um evento desse porte, que aparenta certa segurança, e acontece uma banalidade dessas, com uma abordagem dessas, ajuda ainda mais a propagar a idéia de que o espaço deva ser restringindo.
Uma coisa interessante era andar pelo centro e ver os moradores de rua. De pensar que muitos de nós voltamos pra casa e eles continuaram lá. Sem comentar o medo, que gera nosso preconceito por não saber lidar, sendo que alguns têm mais medo das pessoas que vêm de suas casas do que as essas pessoas deles. Além do mais, a maioria voltou pra casa quando começou a confusão, enquanto eles tiveram que procurar algum canto para se refugiar.
Não quero ser romântico, mas se o chamado poder público deve olhar primeiramente para o que é público, por que ainda insistem em repreender moradores de ocupações enquanto essa gente continua lá, nas ruas? Quem deixa um prédio abandonado não precisa dele, se isso é contra lei, então vamos pôr na balança: quantos não têm condições de moradia? (Isso é contra a Constituição). Quantos tiveram seus prédios invadidos? Tenho certeza que o primeiro número é bem maior.
Para resolver tantos problemas é preciso certas prioridades. Como querem acabar com a violência com presídios desumanos? É querer acabar com a injustiça praticando injustiça. É totalmente ilógico, é construir uma casa com madeira e esperar que seja uma casa de tijolos (o exemplo é tosco, porque a idéia de que o cara por ser preso deve sofrer mental e fisicamente é tão tosca quanto).
Apesar de alguns feitos da atual administração terem seu respaldo, fica a dúvida no âmbito do privilégio a democracia mais direta, faltando incentivos à participação em Conselhos de Bairros, Orçamento Participativo, a debates em escolas e atividades da juventude em sua própria comunidade, quanto a isso não tenho tido notícias. Apenas sei da construção de novos cursos tecnológicos, que tem seus méritos dentro de uma sociedade capitalista, mas não exercem diretamente uma função social, já que não disseminam a cultura no âmbito do questionamento e entretenimento em prol do aprendizado de vida social.
Ainda não consigo acreditar em uma proposta séria de política pública quanto ao atual governo, mas no simples interesse em uma posterior candidatura a algum cargo público mais elevado; que de público só o nome.
Quanto à programação da Virada Cultural, houve atividades, se não para todos, para muitos gostos.
Não seria o caso de pensarmos numa descentralização do poder público é um caminho muito mais viável do que sua privatização?
Alguns pontos que ficam para nossa reflexão, como a maneira como vemos educação, o que vem a ser educação num âmbito amplo para nós?
Outro: fala-se muito e pouco se faz com relação a problemas como educação, saúde e violência. Como encaramos esses problemas? Quais as nossas propostas de soluções e por que as defendemos?
Outro: Por que existem opiniões contrárias, e por que aquelas opiniões são contrárias a nossa? Por que as julgamos erradas? Será que a conhecemos mais profundamente?
Uma questão delicada: como deve ser feita a reforma penitenciária que tantos falam? Será que apenas devem-se criar presídios onde não se consiga fugir? E a re-socialização, o que seria isso? Uma pessoal socializada é simplesmente aquele que aceita e segue as leis que lhe impõem? Toda transgressão a lei é forma de violência? Do que adianta leis que o povo não ajudou a criar, nem a votar? Há de se aceitar apenas por que foram feitas por supostos representantes? E quanto aqueles que não votaram naquele que foi eleito?
Qual a credibilidade de alguém que legisla, mas que está acima da lei? Qual a credibilidade de alguém que tem como função fazer o povo cumprir a lei, mas que não é julgado pelo mesmo tribunal se cometer um crime? Há militarização de um agente do Estado tem validade, ou funciona como uma blindagem assim como a daqueles que são eleitos a “cargos públicos”? É o caso de se pensar a respeito de uma possível reforma da polícia? Há coerência numa instituição não democrática agir para a existência da democracia?
Há hierarquia é algo que ainda encontra-se enraizado no brasileiro, de tal forma que a cultura, no sentido de costume, do apadrinhamento ainda persiste, tanto no coronelismo, exemplo que já se tornou clichê, quanto nas candidaturas, nas quais as propagandas costumeiramente os colocam como pai dos pobres, com a velha história de beijar crianças e mostrar simpatia como se fossem da família. Assim, fica a pergunta para quem acredita em reforma política, de que forma ela deve ser feita? Que pontos deve abordar? De que forma deve influenciar na democracia?
E a pergunta que não quer calar: o que é democracia pra você? Qual sua origem, como era nas origens, e quais as características principais da democracia em que vivemos? Ela é válida? O que você aprendeu com ela?
Obrigado pela atenção!
Abraços!
 
Respondendo as perguntas do anônimo que nunca deveria assinar como anônimo escrevendo tão "absurdamente" bem.

O que é democracia pra você?
Na teoria,democracia é o poder que emana do povo, que utiliza este poder ao escolher seus "representantes" de maneira "livre".Que entrega ao povo o poder de tomar decisões direta e indiratamenteseria e liricamente falando é o poder do povo ,para o povo e pelo povo.


Para mim a democracia é mais uma nomenclatura banalizada pela sociedade, sem nenhum fundamento, nenhuma funcionalidade.Não podemos nem culpar a era moderna por isso pois, desde os primordios da "democracia" era vetado o direito ao voto a algumas classes etinicas, econômicase é claro as mulheres.Hoje isso ainda acontece não me recordo agora os países mas existem lugares onde a quantidades de cadeiras no parlamento são reservadas para os principais grupos étinicos.
Diretamente ou indiretamente é o que acontece em nosso país.

A origem não sei dizer,só sei que uma vez li um texto de Aristóteles em que se não me engane ele discursava sobre a democracia.

A democracia em que vivemos é ilusória, quase inexistente e pateticamente esquecida pelo povo.
E dificil dizer sobre a validade da democracia, em minha opinião dentro dos governos o democratico é o que mais me agrada (teoricamente falando).
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Reforma Politica.

Sobre a reforma politica, acho fundamental a participação total do povo.Embora tenha o receio de que mais uma vez prevalecerão os interesses proprios e não da sociedade em si.Existe um site bem interessante para quem quer saber mais sobre o assunto,nao sei se esta vinculado a algum partido politico, acho dificil mas para quem se interessa:

http://www.reformapoliticaja.com.br/proposta.htm

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Como deve ser feita a reforma penitenciária que tantos falam? Será que apenas devem-se criar presídios onde não se consiga fugir?
Seria ótimo começar fazendo presidios em que os presos não consigam fujir.
Os presidios deveriam estar em locais afastados dos centros urbanos, deveria se estabelecer um numero de maxímo tres pessoas por cela, os presos deveriam ser classificados por seus crimes, e deveriam ter beneficios de acordo com os crimes que foram cometidos.Os presos deveriam trabalhar para se sustentar dentro da prisão, deveriam plantar o que fossem comer, deveriam fabricar seus uniformes e deveriam fazer as benfeitorias necessarias no presidio, deveriam fabricar todo o material que é usado nas escolas publicas e federais.Deveriam ter aulas diarias, cursos proficionalizantes, e com o dinheiro que o governo iria economizar fazendo com que eles trabalhassem poderia reverter para as familias dos presos e para as familias que foram atingidas pelos seus crimes.Os presos deveriam ter pelo menos 1 hora por dia dedicada a pratica esportiva, deveriam ter aulas de musica, de literatura e artes.
Deveriam ter um acompanhamento piscicologico,deveriam poder ter a disposição cultos, missas etc...Deveria haver um lugar especialmente feito para que esses presos receberem sua familia no dia de visita, deveria ser colocado a disposição um transporte publico gratuito para a sua familia ir visita-lo,deveria haver diferenciação para quem rouba um remedio e quem assasina uma familia.
Acho que se eu ficar falando não vou acabar mais, então acho que esse seria o começo.
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Fala-se muito e pouco se faz com relação a problemas como educação, saúde e violência. Como encaramos esses problemas? Quais as nossas propostas de soluções e por que as defendemos?

Encaro esses problemas de maneira perplexa, me sinto impotente como uma grande parte da população que tem uma porcentagem de todos os seus impostos revertidos para saude,educação e violencia.Quanto a saúde é uma vergonha que alguem morra neste país por falta de cuidados médicos, que entre em um hospital com dor de dente e vá embora com o braço engessado.
A violencia na minha opinião é o reflexo do descaso pelo o povo.
A educação é o primordio, é onde diferenciamos o certo do errado, o bem do mal.

Minha proposta é que o povo vá as ruas e proteste.Não existe outra maneira, ao invez de ir as ruas fazer passeata contra o Bush, o brasileiro deveria ter vegonha na cara e sair as ruas para exigir seus direitos de cidadão brasileiro.

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Qual a credibilidade de alguém que legisla, mas que está acima da lei?

Nenhuma
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Por que existem opiniões contrárias, e por que aquelas opiniões são contrárias a nossa? Por que as julgamos erradas? Será que a conhecemos mais profundamente?

Impossível de responder, partindo do princípio de que somos todos seres únicos, com idéias e pensamentos diferentes.Mas se as pessoas observassem no bem "geral" as diferenças seriam minimas,eu garanto.
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Uma pessoal socializada é simplesmente aquele que aceita e segue as leis que lhe impõem?

Não, mas no geral já é um bom começo.(estamos falando de pessoas que estão presas por cometer algum crime,correto?)
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Do que adianta leis que o povo não ajudou a criar, nem a votar?

Mas é dado o direito ao povo de protestar , e isso não acontece, então sendo passivo as leis são validas.

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Há de se aceitar apenas por que foram feitas por supostos representantes?
Há de se aceitar sim, se não teriamos uma anarquia.Representantes esses escolhidos pelo povo, direta ou indiretamente, mas uma vez reafirmo enquanto passivo as leis são validas.Se não esta de acordo lute por isso,vá as ruas.
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E quanto aqueles que não votaram naquele que foi eleito?

Tem que rezar como eu faço desde que o Lula foi eleito,e principalmente não esquecer do que acredita e lutar pelo que acredita independente de quem esteja no poder.Pois , na realidade o poder somos nós, pena que pequena parte da população se sinta ssim.
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Qual a credibilidade de alguém que tem como função fazer o povo cumprir a lei, mas que não é julgado pelo mesmo tribunal se cometer um crime?

Nenhuma, mas uma vez o povo tem o poder de faze-lo cumprir mas nao exerce.
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Há militarização de um agente do Estado tem validade, ou funciona como uma blindagem assim como a daqueles que são eleitos a “cargos públicos”?
Desculpe-me não entendi bem a pergunta.Mas se estiver falando sobre a Policia militar, sim, e não acho que pode os comparar aos "funcionários publicos" começando pelo salário e o prestigiu.Sou a favor da policia bem preparada e equipada.

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É o caso de se pensar a respeito de uma possível reforma da polícia?
Claro como tudo neste país começando com um salário digno, preparo,uma corregedoria eficiente e etc...

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Há coerência numa instituição não democrática agir para a existência da democracia?

Que democracia?Não existe democracia.
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Não seria o caso de pensarmos numa descentralização do poder público é um caminho muito mais viável do que sua privatização?

Gostaria, mas não sei se funcionária.
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Alguns pontos que ficam para nossa reflexão, como a maneira como vemos educação, o que vem a ser educação num âmbito amplo para nós?
Em uma palavra,RESPEITO.
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"Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.


Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!


Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!"

J.
 
Além disso, alguns que resolveram por aqui julgar o grupo de rap não gostariam de ser julgados sem antes serem ao menos ouvidos. Do que adianta dizer que os outros são ignorantes, se não praticamos atitudes diferentes?

Sou contra qualquer grupo, banda, politico, pessoa, que faça apologias a violência, vangloriar a violência é lamentável.Existem vários grupos de RAP que fazem o seu protesto de outra maneira, e não incitam a violência, muito pelo contrario, a repudiam mas em cada estrofe vc tema violencia presente.
Quanto as letras , concordo que existam letras positivas .Mas não concordo com a postura da banda em diversos aspectos.

E não julgues que não seras julgado.

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Do que adianta dizer que os outros são ignorantes, se não praticamos atitudes diferentes?

Todos somos ignorantes.Uns mais outros menos.Mas digo e tenho a certeza que minhas atidudes se diferem positivamente de alguns que ali estavam.

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Há sabedoria está em quem se julga sábio ou em quem enxerga a sua própria ignorância?

Um sabio enxerga a sua própria ignorância.


Não pude deixar de lembrar deste texto do Dostoievski:
"O mais esperto dos homens é aquele que, pelo menos no meu parecer, espontâneamente, uma vez por mês, no mínimo, se chama a si mesmo asno..., coisa que hoje em dia constitui uma raridade inaudita. Outrora dizia-se do burro, pelo menos uma vez por ano, que ele o era, de facto; mas hoje... nada disso. E a tal ponto tudo hoje está mudado que, valha-me Deus!, não há maneira certa de distinguirmos o homem de talento do imbecil. Coisa que, naturalmente, obedece a um propósito."

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mas por que não há programas específicos para comentar peças em cartaz em tantos teatros, circos, atividades culturais em parques e praças, além de idéias de entretenimento que não se resumam a ver comerciais na tv, ficar na net ou ir pra balada ou boteco beber?

Por que isso não vende, não trás dinheiro, o mundo gira ao redor do dinheiro, se o povo gostasse de cultura, teriamos cultura na televisão,na Globo.E não se pode culpar a midia, é so ver os nossos museus, nossas bibliotecas, os livros escritos por escritores brasileiros, etc...Se fosse algo lucrativo ,teriamos cultura por todo lado....A proria TV Cultura passou por um aperto danado no ano passado graças a baixa audiencia...E ela esta ali a disposição de todos....Isso é a coisa mais triste como somos educados para não apreciar a cultura em si,a nossa (brasileira) nem se fala!

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Quem deixa um prédio abandonado não precisa dele, se isso é contra lei, então vamos pôr na balança: quantos não têm condições de moradia?
Dever do governo desapropriar estes prédios para ser ocupado por famílias desprovidas de moradia.Dando isenção de IPTU, e outras taxas.E os próprios condominos estabelecendo as regras, como em qualquer prédio residencial normal.
O pior de tudo quando vejo esses moradores sendo tirados dos predios invadidos é que eles são tratados como se amassem morar ali como se tivesse sido uma opção.LAMENTÁVEl, agora me lembrei daquele HOMEM que se recusou a destruir uma casa quehavia sido construido em um terreno de alguem, ele não conseguiu mesmo sabendo que se não derrubasse seria preso...Como sou mulher pude chorar...Lamentável...

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