O texto no site da Prefeitura, em Outubro de 2006, propagandeava um pequeno grande avanço: a rua 25 de Março, o maior centro de compras a céu aberto da América Latina, seria fechada para os automóveis. Era mentira. Ou melhor, como explicou Andrea Matarazzo, era apenas uma medida em caráter experimental...
Ainda que parcial (das 10h às 18h), o fechamento era uma boa notícia na onda de extermínio dos calçadões promovida no ano passado (24 de Maio, XV de Novembro e Florêncio de Abreu). A medida também parecia demonstrar o mínimo de sensatez: não fazia nenhum sentido o fluxo (e o estacionamento) de automóveis em uma rua estreita por onde passam 400 mil pedestres.
Na época, a abertura da 25 de Março aos pedestres serviu inclusive para justificar o fechamento dos calçadões da XV de Novembro e Florêncio de Abreu - uma espécie de solução para "compensar" a restrição na 25.
A medida também amenizou possíveis críticas à morte da área livre de carros, já que as grandes cidades do mundo seguem exatamente o caminho inverso: a restrição cada vez maior ao automóvel nos centros urbanos.
A mídia corporativa segue repetindo o discurso oficial: trata o fechamento de calçadões como "abertura" e a proibição de veículos como "fechamento", demonstrando que a orientação das políticas públicas e a reprodução de informações continua a seguir a lógica dos 30% da população (aquela minoria possuidora de automóvel).
Ainda que parcial (das 10h às 18h), o fechamento era uma boa notícia na onda de extermínio dos calçadões promovida no ano passado (24 de Maio, XV de Novembro e Florêncio de Abreu). A medida também parecia demonstrar o mínimo de sensatez: não fazia nenhum sentido o fluxo (e o estacionamento) de automóveis em uma rua estreita por onde passam 400 mil pedestres.
Na época, a abertura da 25 de Março aos pedestres serviu inclusive para justificar o fechamento dos calçadões da XV de Novembro e Florêncio de Abreu - uma espécie de solução para "compensar" a restrição na 25.
A medida também amenizou possíveis críticas à morte da área livre de carros, já que as grandes cidades do mundo seguem exatamente o caminho inverso: a restrição cada vez maior ao automóvel nos centros urbanos.
A mídia corporativa segue repetindo o discurso oficial: trata o fechamento de calçadões como "abertura" e a proibição de veículos como "fechamento", demonstrando que a orientação das políticas públicas e a reprodução de informações continua a seguir a lógica dos 30% da população (aquela minoria possuidora de automóvel).
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Comments:
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É brincadeira, né ?
Se não é possivel nem andar a pé naquela rua...
Acho que o povo tá perdendo a noção do espaço PUBLICO...
Vide a praça da Sé, onde foram gastos milhares ?, milhões ? na reforma, para que ninguem usasse as fontes como banheira...foi só aumentar o calor e viu-se no que deu.
Se não é possivel nem andar a pé naquela rua...
Acho que o povo tá perdendo a noção do espaço PUBLICO...
Vide a praça da Sé, onde foram gastos milhares ?, milhões ? na reforma, para que ninguem usasse as fontes como banheira...foi só aumentar o calor e viu-se no que deu.
É incrivel, mas, a prefeitura diz que para o periodo de Natal, fecha a rua 25 de março somente para os consumidores, faz 4 anos que trabalho na 25, e ano passado, fecharam a rua, mas, tinha sempre muitos carros passando por lá, acho que disseram isso, somente para tirar mais uma rua que era somente para as pessoas, e colocar para os carros, a Florencio de Abreu.
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