O processo de especulação imobiliária (associado às políticas rodoviaristas das sucessivas administrações paulistanas) é o grande responsável pela destruição do patrimônio histórico.
Casas viram estacionamentos, que viram prédios com estacionamentos. Essa é a "evolução" da cidade. Quando não é possível comprar o imóvel ou quando esbarram em algum entrave preservacionista, os especuladores não têm a menor dúvida: praticam a sabotagem.
O passado sucateado pelo lobby rodoviarista acaba servindo como imagem excêntrica ou turística da cidade, um adorno de fachada que desperta lembranças de um tempo longínquo, sufocado pelo "desenvolvimento" predatório e especulativo da capital do automóvel. Tomara que estas lembranças sejam capazes de provocar alguma reação na cabeça do paulistano.
Casas viram estacionamentos, que viram prédios com estacionamentos. Essa é a "evolução" da cidade. Quando não é possível comprar o imóvel ou quando esbarram em algum entrave preservacionista, os especuladores não têm a menor dúvida: praticam a sabotagem.
O passado sucateado pelo lobby rodoviarista acaba servindo como imagem excêntrica ou turística da cidade, um adorno de fachada que desperta lembranças de um tempo longínquo, sufocado pelo "desenvolvimento" predatório e especulativo da capital do automóvel. Tomara que estas lembranças sejam capazes de provocar alguma reação na cabeça do paulistano.
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Comments:
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Triste realidade essa de nossas cidades sem memória. Muito legal esse seu espaço, quando tiver um tempo e quiser ler algo sobre cidade e memória, dá uma olhada nesse artigo q escrevi: http://www.educacaopatrimonial.com.br/educacaopatrimonial/xilocidade.htm
Adoro São Paulo, acabei de voltar daí, andei muito a pé pelo centro, amo essa cidade... assim como em Curitiba, em proporções menores claro, a memória vai se esvaindo e as pessoas rompem os laços afetivos com o seu espaço.
Um abraço e até breve,
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Adoro São Paulo, acabei de voltar daí, andei muito a pé pelo centro, amo essa cidade... assim como em Curitiba, em proporções menores claro, a memória vai se esvaindo e as pessoas rompem os laços afetivos com o seu espaço.
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