segunda-feira, setembro 10, 2007

De volta à periferia



Ultrapassar a fronteira do Euro significa muito mais do que ter que procurar a melhor cotação para trocar dinheiro.

Chegar à Praga depois de conhecer Munique, Salzburgo e Viena causou um certo deja vu. Notei de imediato algumas semelhanças com as paragens subdesenvolvidas da terra brasilis.



Tá certo, a majestosa estação de trem no meio da cidade não deixava dúvidas: eu continuava na Europa. Mas e o imenso outdoor de um blockbuster estadunidense na fachada? Será que os alemães ou austríacos aceitariam o gigantesco painel em um local tão sagrado?



Me assustei com o número de carros estacionados em cima das calçadas.

E o pior: tudo dentro da lei. Sim, é isso mesmo: em boa parte da cidade recomenda-se o estacionamento com duas rodas em cima da calçada.



Com o final do regime comunista, os habitantes de Praga entupiram as ruas da cidade com veículos capitalistas. Como a cidade está na periferia do capital, falta grana para reformar e construir garagens subterrâneas. Resultado: todos os carros da cidade ficam estacionados em via pública.



Igualzinho São Paulo: centro histórico liberado para veículos.

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Comments:
Não gostei de Praga
 
Em Portugal usamos o Euro, mas conseguimos bater os checos no absurdo automóvel! ;)
 
Dentro da lei, fora da lei, no Brasil não faz muita diferença. Mas para cada multa que os estacionadores de calçada deixam de receber, recomendo um belo risco na lataria.
 
Gunnar, você acha mesmo que isso resolveria alguma coisa?
 
Aqui em Portugal é igual

Exemplo da cidade da Amadora

http://ambientalistasdaamadora.blogspot.com/2007/09/amadora-uma-cidade-sem-barreiras-quando.html
 
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