quinta-feira, agosto 09, 2007

Transporte do século XIX ou do século XXI?


(Hofgarten, um parque maravilhoso)

Tempinho bem paulistano em Munique. Garoa fina, meio frio e o sol aparecendo de vez em quando. Nada que impeça o uso do transporte favorito da cidade.


(paraciclo na Marienplatz)

Por falar em bicicletas, elas estão em toda parte. São muitas, de todos os modelos e cores, usadas por pessoas de todas as idades e tipos: de punks a executivos, de idosos a recém nascidos.

Além da rede impecável de ciclovias, as magrelas contam com estacionamento em toda a cidade. Paraciclos ou bicicletários em todas as estações de trem e metrô.


(começo do calçadão na Maffeistrasse)

O centro histórico da cidade é inteiro excluviso para pedestres. Em uma pequena parte dos calçadões, o espaço é dividido com os bondes.



Sim, Munique tem bondes! Eficientes, limpos, movidos a energia elétrica, não poluentes e integrados com os demais meios de transporte. Coisa de país atrasado, né? Moderno é tirar os trilhos e abrir espaço para pontes, viadutos e avenidas...

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Comments:
Pois é. Coisa de país atrasado. Por isso que a Alemanha tá essa porcaria e o Brasil está tão bom. E melhorando: cada vez mais praças e áreas antes dedicadas às pessoas são sacrificadas ao Deus Carro. A pracinha do Batel já era.
 
Só pelas imagens do post, dá para se ter uma idéia da qualidadede vida dos Alemães. Isso é na Europa como um todo. Por que aqui tem de ser diferente? Estamos anos-luz atrás e pelo andar da carruagem (ou seria carroça mesmo, :o) ) vamos continuar assim. É preciso fazer muito e que comece por cada cidadão.
Um Abraço
 
Gunnar, disse tudo!
 
Gunnar: pergunte a qualquer morador do Batel se ele trocaria o carro por uma bicicleta.

Os moradores do Batel nunca usaram aquela praça, aposto que eles sabem o nome de todos os shoppings da região, mas o nome da praça, eu duvido.

Essa novela da pracinha do Batel é só lágrima de crocodilo (ou de cebola).
 
Anônimo, não entendi o seu comentário. Estamos falando da mesma coisa? Enfim, vou tentar responder.

1. O que os moradores do Batel pensam ou deixam de pensar pouco me importa. Só sei que uma praça foi cortada no meio para dar passagem aos carros.

2. Não que eu freqüentasse a praça. Não que ela seja importante. Apenas que esse fato, no contexto de muitos outros, aponta claramente o tipo de filosofia que impera em nossa administração pública, com plena conivência e até apoio da população.
 
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