quarta-feira, agosto 15, 2007

Educação se faz na praça



Em uma cidade onde motoristas de Audis e BMWs também andam à pé, as campanhas de educação para o trânsito podem ser feitas em praça pública.

No último domingo, dando um rolê por Munique, pude acompanhar uma acão educativa da polícia local, realizada em uma praça no centro da cidade.




As duas grandes preocupaçoes das autoridades de trânsito da capital da Bavária são o excesso de velocidade e o consumo de bebdias alcoólicas por motoirstas.

Além dos panfletos educativos, a ação educativa era constituída por duas atividades interativas: uma simulação audiovisual do tempo de resposta do motorista em diversas velocidades e um jogo onde o cidadão usava um par de "óculos bêbados" para andar sobre uma linha reta e pegar uma bolinha no chão.




Sob o efeito de bebidas alcóolicas, esta é a noção de espaco do portador de armas urbanas de duas toneladas:




Quantas acoes deste tipo existiram nas praças de São Paulo no último ano?

Quantos motoristas de Audis e BMWs em São Paulo também andam a pé pela cidade?

A resposta para as duas perguntas é bastante parecida...

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Comments:
Se fizerem uma campanha dessa aqui em Sampa da garoa o resultado vai ser totalmente nulo...assim como ninguem leva a serio a "aula" de reciclagem ministrada nos CFC´s da vida.Basta entrar num carro que o povo esquece tudo que aprendeu...
 
Está ótimo acompanhar os vários posts diários sobre um outro mundo realmente sustentável possível.

Isso anula qualquer expressão de raiva dos motoristas durante as pedaladas...
 
No Brasil os motoristas só entendem uma linguagem, multa, apreensão e cassação da carta.
Como não há multas relacionadas ao comportamento (ultrapassar pela direita, deixar de dar preferência, tanto à pedestre quanto à via preferencial, falta de sinalização, comportamento agressivo, ameaçar pedestres ciclistas, estacionamento irregular e fila dupla), também não vemos fiscalizações para apreensão de irregularidades e ninguém perde a carta... a certeza da impunidade deixa o sentimento... para que mudar?
Enquanto os fiscais da CET e outros ficam procurando carros no rodízio as outras infrações são esquecidas e a tendência é que nada mude, já que os motoristas só entendem conceitos financeiros de punição.
luddista continue sua saga nos mostrando a realidade que devemos cobrar como o mínimo por parte das autoridades.
 
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