quarta-feira, dezembro 06, 2006

Você não é a sua armadura


(propaganda em revista qualquer)

"Perfeito para a sua vida", muito ruim para o resto da humanidade. Isole-se dentro de uma armadura e esqueça o mundo ao seu redor.

A predominância do automóvel destrói o tecido social, gera mortes em "acidentes" ou com a poluição, guerras por combustível, congestionamento nas ruas, barulho nas cidades, degradação do ambiente, enfraquecimento da noção de espaço público e por aí vai.

Homens-carro-telecomunicacionais não são um futuro inexorável, mas sim uma imposição comercial que visa perpetuar o estado de guerra e competição responsável por lucros astronômicos para alguns poucos e pela destruição do habitat de todos.

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Comments:
O conceito da propaganda ficou muito bem bolado, mas, no meu entendimento realmente mostra como o automóvel aprisiona o ser humano e como ele ocupa espaço.

No estado primitivo o cara caminha com seu cão e algumas linhas depois esta sentado cultivando gosrudas e problemas cardiacos...hehehehe
 
Advertising has us chasing cars and clothes, working jobs we hate so we can buy shit we don't need. ~Fight Club movie, screenplay by Jim Uhls, directed by David Fincher, novel by Chuck Palahniuk
 
Agora o blog tem leitores internacionais.. Merecido. Vai fazer dois anos e sem deixar a peteca cair. O mais incrível é que é de graça.
Parabéns luddista

N.L
 
Outro dia meu professor de Sociologia, em conversa de bar, mandou essa: "Cara, vc acredita mesmo nesse negócio de movimento anti-carro? Uma cidade como São Paulo, onde se percorrem grandes distâncias, não tem como pedir q as pessoas não usem seus carros." Ora, então se a luta parece perdida devemos abandoná-la? Não seria melhor questionar pq não são feitos investimentos em transporte público como o metrô e os trens metropolitanos? E pedágios nas marginais, não seria uma ótima idéia para bancar o desenvolvimento dos transportes sobre trilhos? E oq dizer da concentração de empregos na região central da cidade? Não seria melhor investir nas pequenas empresas, de forma a aproximar o emprego do trabalhador? Se essas questões não começarem a ser pensadas de forma consistente pelos governantes, não será a hora de nós nos tornarmos os governantes? Nunca deixo de visitar esse blog. Sempre revigora minha indignação.
 
E esse professor de Sociologia? Não consegue ver um problema central da sociedade urbana, mesmo vivendo no meio dele. Lamentável!
Sérgio L.M.
 
lamentavel quando essas opiniões vêm de professores
 
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