O ato da última sexta-feira (01) contra o aumento nas tarifas tinha menos gente do que o anterior. Cerca de 500 pessoas estavam concentradas em frente ao teatro municipal e iniciaram uma marcha pelas ruas do centro.
Poucos minutos depois, ainda no Largo do Paiçandu, policiais da Força Tática se adiantaram à manifestação e seguiram para a esquina com a avenida Rio Branco.
Poucos minutos depois, ainda no Largo do Paiçandu, policiais da Força Tática se adiantaram à manifestação e seguiram para a esquina com a avenida Rio Branco.
Um grupo que ia à frente do cordão de segurança feito pelos próprios manifestantes (através de faixas) foi o primeiro a encontrar a polícia.
Alguns dizem que neste grupo estavam "punks dispostos ao confronto", que teriam agredido policiais ou tentado depredar ônibus e que a polícia apenas reagiu de maneira habitual. Outra hipótese é a detenção de um manifestante que questionava os policiais por não estarem identificados: a tentativa de prisão do garoto teria gerado indignação nos demais manifestantes, entre eles os "dispostos ao confronto".
Alguns dizem que neste grupo estavam "punks dispostos ao confronto", que teriam agredido policiais ou tentado depredar ônibus e que a polícia apenas reagiu de maneira habitual. Outra hipótese é a detenção de um manifestante que questionava os policiais por não estarem identificados: a tentativa de prisão do garoto teria gerado indignação nos demais manifestantes, entre eles os "dispostos ao confronto".
(policiais sem identificação reprimem manifestantes / foto: CMI-SP)
Segundo reportagem do Estado de S.Paulo, o objetivo dos policiais era fazer com que a manifestação ocupasse apenas o corredor de ônibus da avenida para não atrapalhar o trânsito.
Também não se descarta a presença de agentes policiais infiltrados dispostos a causar alguma confusão para justificar uma repressão mais dura, com bombas e balas de borracha.
Também não se descarta a presença de agentes policiais infiltrados dispostos a causar alguma confusão para justificar uma repressão mais dura, com bombas e balas de borracha.
Seja como for, na primeira faísca (venha do lado que vier) a soma de pessoas dispostas ao confronto dos dois lados explode, muita gente se machuca, muitas notícias aparecem nos jornais e nada muda.
Do lado dos manifestantes, existe uma ínfima mas complicada parcela que está disposta ao confronto. Acreditam que táticas de guerrilha e enfrentamento usadas (e até válidas) em outras regiões e/ou tempos históricos podem ser aplicadas em São Paulo de 2006. Com isso colocam em risco a vida de outras pessoas, legitimam a repressão policial e reforçam a visão social conservadora a respeito da luta por direitos e da ocupação das ruas.
Do lado da polícia, uma tática de tolerância zero afinada, com requintes da típica brutalidade e atraso terceiromundistas. Policiais sem identificação é um hábito inaceitavelmente comum. A truculência e o ódio de alguns batalhões e setores das polícias são inadimissíveis.
Do lado dos manifestantes, existe uma ínfima mas complicada parcela que está disposta ao confronto. Acreditam que táticas de guerrilha e enfrentamento usadas (e até válidas) em outras regiões e/ou tempos históricos podem ser aplicadas em São Paulo de 2006. Com isso colocam em risco a vida de outras pessoas, legitimam a repressão policial e reforçam a visão social conservadora a respeito da luta por direitos e da ocupação das ruas.
Do lado da polícia, uma tática de tolerância zero afinada, com requintes da típica brutalidade e atraso terceiromundistas. Policiais sem identificação é um hábito inaceitavelmente comum. A truculência e o ódio de alguns batalhões e setores das polícias são inadimissíveis.
Depois de reprimida (com saldo de ao menos um ferido grave e um detido que respoderá a processo) a manifestação seguiu meio "sem rumo" pelas ruas do centro até atingir a Consolação. Um grande momento de indecisão e a escolha de seguir pela Maria Antônia (onde houve mais confusão desnecessária) até o Largo Santa Cecília.
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Comments:
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Em São Paulo até Paissandu é diferente... Aqui não tem dessa de cedilha.
Já o aumento das passagens surrealmente foi divulgado na sexta e posto prática no domingo... Ainda não estou acreditando e como a bicicleta é meu meio de transporte principal ainda não pude comprovar o aumento.
Infelizmente não houve mobilização contra o aumento por aqui. A prefeitura deve tem "aprendido" com São Paulo. Até pq o aumento aqui foi de 1,90 para 2,00... sempre R$ 0,10 todo ano. Algo mais de acordo com a realidade do que R$ 0,30 numa canetada só.
Já o aumento das passagens surrealmente foi divulgado na sexta e posto prática no domingo... Ainda não estou acreditando e como a bicicleta é meu meio de transporte principal ainda não pude comprovar o aumento.
Infelizmente não houve mobilização contra o aumento por aqui. A prefeitura deve tem "aprendido" com São Paulo. Até pq o aumento aqui foi de 1,90 para 2,00... sempre R$ 0,10 todo ano. Algo mais de acordo com a realidade do que R$ 0,30 numa canetada só.
muito bom o blog, mas sobre o texto acima gostaria de saber quem é inocente nessa historia? até quando vamos achar normal ver pessoas apanhando e outros saindo correndo? até quando vamos nos conformar em ser reprimid@s por um grupo de policiais menor do que o de manifestantes? até quando??
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