quarta-feira, outubro 25, 2006

Passe Livre - jornada nacional no dia 26


(imagem: mpl-sp)

Quinta-feira (26) acontece mais uma jornada nacional do movimento Passe Livre, que reivindica "transporte público de verdade, sem exclusão social, e a participação da população na gestão".

Em São Paulo o encontro é na Praça da Sé, às 13h30.

Ao final do dia, às 19h, o Felco realizará uma mostra de vídeos sobre o tema na Praça do Patriarca.

Vale a pena escutar essa palestra de Lúcio Gregori, ex-secretário de Transportes na gestão de Luiza Erundina (1990-1992) como prefeita de São Paulo.

Programação em outras cidades para o dia 26:
[ABC], [Curitiba], [Distrito Federal], [Florianópolis], [Joinville]

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Comments:
veja essa matéria na folha, que absurdo:

"[...] o lutador estourou o vidro do carro e deu socos no rosto de Soares enquanto ele ainda estava preso nas ferragens por uma das pernas."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u127465.shtml
 
o endereço no comentário anterior termina em .shtml e não .sht!
 
Já sabendo que prego no deserto e que não receberei qualquer atenção, digo: este blog apoiar o Movimento Passe Livre é uma das maiores incoerências que eu poderia esperar.

O que é o MPL? É um movimento que busca o exercício de “direitos” de um grupo relativamente pequeno e identificado de pessoas às custas de um grupo amplo e difuso de usuários do transporte coletivo.

Esse tipo de mentalidade, de “direitos” específicos prevalecendo sobre direitos difusos está na base de TODOS os problemas brasileiros, o transporte entre eles. O que é “cultura do carro” senão a vitória do “direito” específico dos donos de automóveis, grupo claramente identifica, sobre o grupo não identificado e amplo dos “sem-carro”?

Claro, a solução não é criar um “Movimento dos Sem Carro” (um possível segundo nome para o MPL, se eles aceitam uma sugestão). A solução é adoção de uma mentalidade como a que eu vi neste blog, de respeito pelos direitos difusos, DE TODOS. Neste caso específico, sobre a cidade e suas ruas.
 
Este blog não apoia nada. Apenas divulga o que chega ao conhecimento e é minimamente relacionado ao tema. Já foi divulgado aqui eventos promvidos pela prefeitura, encontros de cicloativistas e por aí vai.

Particularmente sou contra o passe livre como um direito apenas estudantil, mas também sou contra o transporte funcionando como instrumento de lucro de grupos econômicos.

"Um direito do cidadão, um dever do estado" era o que estava escrito em ônibus há alguns anos em São Paulo. Essa frase já não é mais verdade. Hoje o transporte foi reduzido a uma mercadoria disponível para aqueles que podem pagar.

Conversando com um dos militantes do passe livre ele me explicou que não "movimento PELO passe livre", mas sim "movimento passe livre", ou seja, a luta, como dito no texto, é por um "transporte público de verdade, sem exclusão social, e a participação da população na gestão.

Não conheço o movimento a fundo para defendê-lo ou criticá-lo, mesmo assim julgo importante divulgar a informação pois a "proposta" do movimento contrapõe-se à lógica perversa da transformação de direitos em produtos. Se estão indo pelo caminho certo ou não, sinceramente não sei dizer. Mas é uma opinião que deve ser entendida e, como você disse, está dentro da pluralidade de direitos defendida por você (e por mim)

Nas outras vezes que foram abordadas questões relativas ao passe livre, tratava-se do relato de perseguições políticas arbitrárias a seus integrantes (como no caso do Leo e do André, de Florianópolis). E aí não é concordar ou não com a causa, mas sim defender o direito de expressão e manifestação.

Como disse, não se trata de defesa, mas sim de divulgação de algo. O grande problema do poder público ou de outros grupos que promovem ações a favor do uso da rua por todos é que eles geralmente não divulgam nada, estão perdidos em egos, personalismos e "comitês centrais" que decidem tudo e depois apresentam "a solução".

Um abraço.
 
Valeu ludista. Se é assim, tá bom então.

Se bem que, devo lembrar, a frase "Transporte: um direito de todos, um dever do Estado" apareceu justamente na época do final da CMTC. Pra quem não era vivo ainda, o transporte coletivo não era melhor, quem sabe fosse pior, quando não era uma mercadoria. Não é esse o problema, na minha modestíssima. ..

Mas tá valendo

Outro abraço.
 
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