quarta-feira, novembro 30, 2005

Pequeno latifúndio móvel


(foto: Marcelo Varda)

No dia em que ilustres parlamentares da CPI da Terra classificaram as ocupações de latifúndios como "atos terroristas", criminalizando a luta por direitos e a organização popular, mostramos aqui um outro exemplo de propriedade privada que ocupa espaço e impede a função social da terra.

A foto é de Florianópolis: um caminhão dos bombeiros tem dificuldades de passar pela rua, que tem 4 casas e 8 carros estacionados no espaço público, já que nenhuma tem garagem própria.

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Comments:
Tens razão, edu... O Marcelo tinha escrito que era dos bombeiros, mas eu não vi direito. Tá corrigido no texto.
 
Pois é, não gosto quando não dão o nome certo às coisas... Não é terrorismo, eles não causam mortes, não são motivados por razões religiosas fundamentalistas e, principalmente, não causam terror. Semanticamente, chamar de terrorismo é errado, ninguém tem medo dos Sem Terra, extrair a razão política e transformá-la em motivos irracionais ou de fé cega. O movimento tem uma ideologia. Completamente equivocada, mas tem. Se a lei valesse alguma coisa no país, o codigo penal atual seria suficiente: invasão de propriedade privada, formação de quadrilha etc.
 
O Estado devia multar os donos dos carros conforme prevê o código de trânsito, eles também deveriam ganhar 5 pontos na carteira, se fizesse isso não teria nenhum carro na rua. O que falta ao Brasil é o cumprimento das leis que existem. Nem os ricos, nem a classe média, nem os partidos (nenhum), nem os movimentos políticos, nem os pobres respeitam às leis e o Estado deixa correr.
Não podemos esquecer que o espaço a que o blogueiro se refere no primeiro parágrafo é privado e no segundo é público. São coisas muitíssimo diferentes.
 
O novo texto foi aprovado por 13 votos a 1 (já que parte da bancada se retirou em protesto). Com isso, a "Bancada Ruralista" mostrou mais uma vez seu poder e aprovou o encaminhamento de sua política de criminalização dos movimentos sociais e defesa de privilégios no campo, onde 1,6% dos proprietários tem quase 50% dos imóveis no Brasil inteiro. Outro fator de derrota decorrente deste novo relatório e a perpetuação da impunidade. Segundo João Alfredo, é a violência da concentração fundiária, que somada à violência física que vitimou nos últimos anos quase 1.400 trabalhadores, advogados, sindicalistas e religiosos. Desses casos, pouco mais de 70 foram apurados.
 
ah, tirei do CMI. abs
 
Caro frugal, sempre ponderado e sensato. Apesar de haver a diferença que você citou entre os espaços público (rua) e privado (fazendas), a terra tem algo chamado de "função social".

Quem diz isso é a Constituição, que diz também que quando a propriedade privada não cumpre a função social (produzir, gerar empregos, não agredir o ambiente, etc), ela é passível de desapropriação.

Por fim, a questão não é estacionar em local proibido (até porque imagino que não era proibido estacionar ali), mas simplesmente o uso do espaço público para armazenar uma propriedade privada.

O estacionamento de carros (privados) em vias públicas está dentro da lei, mas acaba prejudicando a função social das ruas, que deveriam servir para o fluxo dos cidadãos (motorizados ou não), e não para o estacionamento de propriedades privadas.

um abraço e até a próxima
 
é, esse é realmente um grande problema que afeta quase todas as cidades do brasil, senão todas, certo? e não só brasileiras... durante meus 6 meses em marselha(fr) constatei que isso acontece em qualquer cidade grande. lá eles criaram grandes estacionamentos subterrâneos de até 4 andares. o problema é que a cidade durante o mês de agosto/setembro sofre com grandes temporais... vira e mexe acontece um alagamento(já que a agua nao tem por onde se infiltrar! pavimentação total, concreto puro...) e até 3 andares de estacionamento ficam debaixo d´agua... imagina o estrago? tsc...
 
vc tem razão quanto ao estacionamento, não pode é na calçada... Me enganei quando olhei achei que parte dos carros estivesse na calçada, não é raro encontrar carros assim..
Concordo plenamente com a função social da terra e com a desapropriação de terras improdutivas, não concordo com a justiça pelas próprias mãos que justifica certas ações do MST, quem tem quem que fazer isso é o Estado.
Um abraço
 
O Estado ao qual o Frugal se refere é esse aqui embaixo: "O novo texto foi aprovado por 13 votos a 1 (já que parte da bancada se retirou em protesto). Com isso, a "Bancada Ruralista" mostrou mais uma vez seu poder..."
Santa Inocência.
 
anonymous,
Vamos fechar o congresso então!
Cada um com seu bacamarte, resolvendo seus problemas.
ô coisa avançada.
 
Gasolina e álcool vão sofrer novo aumento

Forte alta nas cotações promovida pelas usinas de álcool provoca alta nos preços nas bombas dos postos

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Falta de abastecimento? nao, imagina... www.oglobo.com.br

preparem-se estamos no pico do petroleo
 
Há dois séculos atrás, a escravidão era garantida por lei. E coitado de quem resolvesse infringir a lei.
 
Essa coisa do "vão sofrer novo aumento é interessante", linguísticamente.
Onde está o agente?
Foi a indústria que aumentou os preços? Foram os revendedores? O governo?
Do jeito que ela está escrita, parece um fenômeno da natureza: "vai chover novamente", uma inquestionável inevitabilidade.
 
Pois é, mas o escravo que fugia estava defendendo sua liberdade individual ou coletiva do seu grupo.
Olhando no passado, podemos justificar qualquer coisa: assassinato, genocídio etc.
A grande diferença entre o MST e os escravos, é que os escravos lutavam por algo que era indiscutivelmente deles. O MST tem muitas ações, a única que contesto é a invasão de terras, de onde eles tirarão a idéia de que a terra teria que ser deles? Por que não minha, por exemplo? Que critérios houve? O governo é quem tem que desapropriar e estudar quem são as pessoas mais necessitadas, independente de participarem ou não de qualquer grupo.
 
Se algum governo estivesse preocupado em resolver o problema, o MST não teria se formado. Se eles não ocuparem fazendas, com certeza vão ocupar algum outro lugar enquanto vivos. Me parece que muito provavelmente os viadutos, as ruas ou favelas. Eu gostaria de saber tb de onde os atuais "proprietários" tiraram a idéia de que a terra era deles??? Ou melhor, como a terra passou a "ser" deles? Das capitanias hereditárias, negociatas políticas????
 
"Toda propriedade é um roubo". Sabia que cairíamos nisso, As pessoas não tem culpa da condição social em que nasceram, deixe desse ressentimento, liberte-se. O que deve nos indignar é que haja pessoas pobres, não que haja pessoas ricas. "É fome de comida ou fome da sobremesa alheia?"
O errado é o desperdício da terra, não sua propriedade. Inveja não é um sentimento bom, anonymous.
 
O homem ainda não inventou uma forma de gerar riqueza para todos. Se hoje há riqueza no mundo, ela provêm da pobreza de outra parte. Nenhum ser humano é capaz de produzir sozinho algo que justifique tanta riqueza. Estamos falando de "concentração de riqueza/renda/bens" de uma minoria, enquanto uma grande parte que "contribui" com essa riqueza vive na miséria. Portanto, em nenhum momento falei de "inveja ao alheio", apenas coloquei que se alguém tem muito é PROVENIENTE DE UMA INJUSTIÇA SOCIAL, proveniente de um sistema de produção/divisão desigual e desumano. Talvez por falta de argumentos [mesmo que momentânea], vc começou a enxergar coisa que não devia, e acabou fugindo do foco da questão.
O que vc vem defendendo o tempo todo é que o Estado é justo e imparcial. Que o Estado está "cuidando" dessas questões. Que os "movimentos" que reivindicam alguma coisa geralmente estão desprovidos de "razão" e "extrapolam". Enquanto que o que eu vejo é um Estado COMPLETAMENTE OMISSO em todas as questões que se mete. Um Estado sempre defendendo os privilégios de uma minoria exploradora.
 
Não há teoria econômica que fundamente isso que você diz. Eu poderia dar muitos exemplos de pessoas que enriquecem, sem explorar ninguém: artistas, escritores, inventores (com os royalties) etc.
Basta libertar-se dos preconceitos...
A igualdade social não deveria ser uma meta. O que não pode existir é miseráveis e famintos (num sentido amplo, não falo só de comida). E os serviços públicos de educação, saúde devem ser tão eficientes quanto so particulares, como me dizem os mais velhos que já foram.
Eu não disse que o Estado era justo ou imparcial e que ele não está cuidando de nada, basta eu olhar pela janela, eu não sou retardado, eu disse que as pessoas deveriam agir através do Estado, e não de forma paralela. Informando-se, exigindo, mobilizando-se, mas dentro da legalidade, com que moral o MST pode exigir o cumprimento da Constituição, se ele não a respeita?
Se você parte de uma premissa errada, mesmo que você raciocine certo, todas as suas conclusões serão equivocadas.
Abraços
 
Acho que os "meus" preconceitos não estão deixando vc enxergar os seus. Deixei bem claro que o Estado não está preocupado com as questões em foco, e vc insiste em dizer que através do Estado isso é possível (na teoria é, mas na prática as coisas são bem diferentes). Sempre que se tenta de forma organizada e legal mudar uma situação de injustiça, os "beneficiados com a situação e interessados em que a situação não mude" usam o poder econômico e político, através de artifícios espúrios, para impedir. (Acho que isso vc não quer enxergar).

Não importa se existe teoria econômica, ou não, que endosse o que eu estou falando. Eu tb não sou "retardado" [mesma expressão que vc usou] de deixar de enxergar o quotidiano e constatar que o que eu falei no primeiro parágrafo é uma prática(a manipulação de forma espúria do sistema). Não adianta marcar, para daqui a 3 meses, uma consulta para um paciente que acabou de ser baleado e está com hemorragia. [não estou falando do SUS ou coisa parecida. Estou usando esta "imagem" para mostrar que, da forma e velocidade como os processos são tratados, não demonstra, na verdade, que há interesse em se resolver a situação. E é por isso que muitos movimentos, que começam de forma organizada e agindo na legalidade, acabam partindo para práticas ilegais (paciência tem limite). Como se a "outra parte" não fizesse o mesmo (agisse fora da lei). Mas parece que só existe interesse em enxergar um lado. Dois pesos e duas medidas. Parece que, de um lado, só há mocinhos e, do outro, só há bandidos.]

O que não pode é um ser humano, INDEPENDENTE DA PROFISSÃO que exerça, trabalhar 8 horas por dia, durante 5 ou 6 dias por semana, e não ganhar o suficiente para viver, enquanto tem alguém explorando [e enriquecendo com] a sua mão-de-obra. (Isso tb é uma prática. Essa é umas das práticas mais utilizadas para gerar a riqueza de alguns [e miséria de muitos])

Independete de concordar, ou não, como é o processo de remuneração de um artista, escritor, inventor, etc. Vc sabe muito bem que a questão que estamos debatendo não envolve essas categorias. Nesse caso mais específico, estamos falando de latifúndios. Questionei a forma como foram "adquiridos" esses latifúndios. Garanto que não foi através do trabalho de seus "proprietários" (nem mesmo trabalho artístico, literário, ou royalties. Vc parece ignorar a forma como a "maioria" dessas terras foi "adquirida") Engraçado como, no passado [no presente tb], uma minoria foi "agraciada" com terras e outros com nenhuma, né? Deduzo eu que, no passado, todos foram "agraciados" com o mesmo tanto de terra, e que alguns, por pura competência, as transformaram em latifúndios, e os demais não tiveram capacidade suficiente de administrar e "perderam" suas terras. Vai ver que é por isso que tem tanta gente "Sem Terra"(pura incapacidade administrativa.)

Vou finalizar reiterando o que falei anteriormente e que acho que seja o ponto principal da discórdia: vc acredita que o Estado é "imparcial" e está realmente interessado em resolver a questão, e eu, não. Ou melhor, acho que vc falou que "através" do Estado (forma legal) é possível se resolver a questão (falei lá em cima que na teoria, sim, mas na prática é diferente). Não acredito porque "enxergo" dia a dia como essas questões são "resolvidas".

Quando não somos a parte "prejudicada", achamos que todo o tempo do mundo é pouco para resolver a questão. Porém, necessidade não pode esperar muito tempo.
 
Primeiro, eu queria dizer que eu não quero ter razão e sim ouvir a outra perspectiva, aumentar um pouco minha compreensão, achei legal que a gente tem consigo manter a civilidade. Se você me convencer, admitirei na boa. mas você não entende o que digo, ou me expressei mal ou você leu muito rápido. Vou reformular então: o Estado não agiria porque é bonzinho, agiria porque estaria sendo pressionado pela população, para não perder as mamatas oficiais os políticos teriam que fazer alguma coisa, os responsáveis pelos serviços públicos também. Falta essa mobilização, educação, cidadania. É por isso que o Estado não está interessado. Esses grupos deveriam tentar aumentar essas três coisas, seria uma ação legítima. E você acha que como não existe justiça, qualquer ação é legítima. Essa é a diferença principal do nosso pensamento.
Sinceramente, não vejo como essas ações agilizam a solução/remediação/melhoria ínfima dos problemas, só promovem politicamente algumas pessoas e expõem outras a uma situação em que podem até morrer.
 
Esqueci de comentar essa parte:
"O que não pode é um ser humano, INDEPENDENTE DA PROFISSÃO que exerça, trabalhar 8 horas por dia, durante 5 ou 6 dias por semana, e não ganhar o suficiente para viver, enquanto tem alguém explorando [e enriquecendo com] a sua mão-de-obra".
Concordo até a vírgula antes do enquanto.Até porque se a empresa não estiver enriquecendo e a empresa falir miseravelmente, ele deveria ganhar menos? Então que relação tem o o enriquecimento/falência de um com o trabalho do outro? Não conheço nenhuma atividade em que o trabalhadores encerrem em si o valor do produto para o mercado. Há a embalagem, a criação de necessidades artificiais da propaganda, o status, a força da marca.
Que valor tem um produto? Você sabe? Eu não sei, nunca... Então como você define exploração? O trabalhador devia ganhar pelo preço da venda ou pelo preço sem essas ficções? Acho que ele é muito mais explorado quando vai consumir com a ideologia perversa que rege os dias atuais do que pelo dono da fábrica. Tudo tem marca. Outro dia estava no supermercado e vi uma mulher lá comprando sal, havia duas marcas, ela pegou os dois pacotes, olhou os preços e levou a mais conhecida e mais cara (embora pouco mais cara). Agora me diga, sal pode ter marca? "esse é mais salgadinho", será que foi isso que ela pensou?
Abraços,
 
Bem, para ser sincero, tá cansativo esse debate. Inclusive por vc acabar levantando questões para as quais eu não precisaria te responder, já que as respostas vc mesmo pode tê-las se quiser.
Apenas para te responder:
Eu não sei qual o valor de um produto pois não sou empresário. Se fosse, saberia. Mas o empresário sabe. Se não soubesse não determinaria o salário de ninguém. Quando ele determina o salário (sempre por baixo) dos funcionários, o cálculo já é feito prevendo "o próprio salário" e o lucro. E o lucro vai para ele.

Quando uma empresa começa a ter prejuízo, o primeiro a sofrer as consequências são os funcionários: redução de salários ou demissão.

Quando uma empresa vai à falência, muitas vezes os trabalhdores são prejudicados, já que (me parece) que os direitos trabalhistas perdem prioridade em relação aos "credores". Ou seja, se o patrimônio não for suficiente para pagar credores e questões trabalhistas(FGTS, salários, etc), as questões trabalhistas ficam para depois. E quando uma empresa vai à falência, o empresário já tá sabendo da situação há muito tempo. E muitas vezes faz os trambiques necessários para não "ter prejuízo", ou melhor, ainda tirar lucro da situação

Existe uma forma de minorizar o problema que é a chamada divisão de lucros. Mas são poucas as empresas que fazem isso. E quando é feito, não é efetivamente uma "divisão de lucros".

Existe uma coisa chamada de "mais-valia". Vc deve conhecer melhor que eu. Eu não concordo com o sistema do "mais-valia". É assim que se dá o enriquecimento do empregador.

Os empregadores adoram fazer isso que vc fez: gostam de justificar salários, etc, com a saúde da empresa. Mas o dinheiro que que eles desejam tirar da empresa, eles tiram quando bem entendem.

"porque estaria sendo pressionado pela população, para não perder as mamatas oficiais os políticos teriam que fazer alguma coisa, os responsáveis pelos serviços públicos também. Falta essa mobilização, educação, cidadania. É por isso que o Estado não está interessado. Esses grupos deveriam tentar aumentar essas três coisas, seria uma ação legítima. E você acha que como não existe justiça, qualquer ação é legítima."

Vc sabe que essa mobilização que vc espera, e eu tanto desejo, é a coisa mais difícil que existe (se ela existisse, não teríamos tantos problemas e, muito provavelmente, não estariamos aqui debatendo essas questões). É por isso que a situação vai continuar como está.

A diferença do nosso pensamento é que eu tb não acho que o conflito resolva, mas é INEVITÁVEL que ele aconteça quando "alguém" espera por justiça e ele nunca vem.

Houve uma artigo passado do blog sobre a situção dos conflitos na França. Acho que ninguém aqui apoiava o que acontecia, a mensagem apenas justificava o seu título que era "quem planta miséria colhe violência". Isso, queiramos ou não, vai sempre acontecer enquanto as diferenças sociais forem gritantes a ponto de muita gente ter que viver na miséria.
 
OK, vamos encerrar então. Eu já disse tudo quase tudo que penso. Acho que você tem uma visão muito parcial e romântica do que acontece. A mais-valia sozinha não explica os lucros do empregador hoje. E enquanto estivermos procurando bandidos e mocinhos, não veremos as coisas com objetividade.
 
o frugal eh obcecado
 
e bobo, feio. Reclame com a tia.
 
e não tem amigos
 
Justamente por tb achar que já disse grande parte do que penso foi que decidi encerrar o debate. Mas preciso dizer tb que penso o mesmo que vc: acho que vc tem uma visão parcial e romântica da coisa. A parte romântica de sua visão é achar que "agir dentro ou através da lei" é o CAMINHO INFALÍVEL para se conseguir justiça, existem mecanismos para burlar a lei (já falei tb que NÃO ACHO que o conflito resolva, porém ENTENDO por quê ele acontece, e que o conflito é INEVITÁVEL.)

Outra visão romântica (como vc não falou que ACREDITA que isso um dia vá acontecer, não posso atribuir essa visão a vc) é achar que um dia a população (seja a população de hoje ou a população daqui há 2.000 anos) vai aprender a ser organizar e reivindicar seus direitos. Acho que desejar isso não seja romântismo (se for, então assumo que essa é uma visão romântica) mas ACREDITAR que isso uma dia aconteça, com certeza, é romantismo.

Para concluir, prefiro ACEITAR que tanto eu quanto vc temos visões parciais e românticas da coisa, e quem vai ter uma visão mais ponderada e menos romântica serão os leitores que passarem por aqui e encontrarem os dois pontos de vista.

P.S.: ah, quando eu criei a imagem do doente que precisava de atendimento imediato, eu dei uma volta enorme para tentar explicar algo que tem um termo que define bem a situação, mas nem me lembrava que existia o termo, e muito menos qual era: "periculum in mora".
 
valeu, anonymous.
você me lembra o personagem do Crime e Castigo: "Se Deus não existe, tudo é permitido".
 
alef, não está na hora de você ir para cama? Se sua mãe vir você aqui vai apanhar...
 
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