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Domingo, dia do referendo sobre o comércio de armas. Momento sublime da democracia, a votação é o momento em que o povo, após grande reflexão e uma profunda e séria discussão, demonstra sua opinião consciente sobre os rumos coletivos do país... Ou será que não?
Nos dias eleitorais, a cidade sem lei entra em vigor. Com o pretexto de evitar que alguém deixe de votar por "força maior", o estacionamento é liberado em toda a cidade (incluindo pontos de ônibus, calçadas e faixas de pedestre). Até o Minhocão, tradicionalmente fechado aos domingos, estava aberto para facilitar a vida do eleitor motorizado.
Nas duas fotos, paulistanos no exercício pleno de sua cidadania, pensando profundamente sobre os rumos do país e no bem geral do coletivo... Ou será que não?
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Comments:
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domingo estranho: para que todos dessem sua opinião sobre armas de fogo, liberou-se a circulação das armas de combustão. Não houve faixa de pedestre, sinal ou calçada que resistisse ontem. É bom lembrar que os número de mortos por armas e de mortos no trânsito são bem parecidos...
O curioso sobre os carros no dia da votação é que a maioria das pessoas vota perto de casa. Eu, por exemplo, voto a 600 m de casa. Será que as pessoas que estavam com seus carros moravam mais distante do local de votação? Ou será que elas já não conseguem mais andar a pé os 600 m? É fácil responder.
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: 24 outubro, 2005 13:51
: 24 outubro, 2005 13:51
ih, cara.. tem gente q pega o carro na garagem pra ir na padaria, ali, a 3 quadras. E não é a minoria não...
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posted by : 24 outubro, 2005 23:59
: 24 outubro, 2005 23:59
Aqui no Rio tava pior do que dia de semana. Geralmente os fluxos de ida e volta do trabalho são em sentidos opostos mas no domingo todas as ruas pareciam cheias de carros num trânsito absurdamente lento para um dia de folga.
Eu voto a uns 1500 metros de casa e fui de bicicleta, meu porteiro que tem carro foi a pé, mas meu irmão (um motorista inveterado) foi de carro. No entanto, acho que o maior problema são mesmo as pessoas que não transferiram o título ou não dormiram em casa no sábado, como minha namorada nas últimas eleições de 2004. Foram mais de 15km por vias expressas e tuneis proibidos à bicicleta num domingo chuvoso.
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Eu voto a uns 1500 metros de casa e fui de bicicleta, meu porteiro que tem carro foi a pé, mas meu irmão (um motorista inveterado) foi de carro. No entanto, acho que o maior problema são mesmo as pessoas que não transferiram o título ou não dormiram em casa no sábado, como minha namorada nas últimas eleições de 2004. Foram mais de 15km por vias expressas e tuneis proibidos à bicicleta num domingo chuvoso.
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