A única diferença da imagem acima para a cidade de São Paulo é que o habitat do paulistano é povoado de prédios, cercas, garagens e estacionamentos.
Aqui em São Paulo praças e espaços públicos de convivência são espécie rara. Por outro lado, as áreas privadas de lazer em condomínios verticais são absolutamente surreais. Prédios com pista de cooper, piscina, praças e quadras esportivas totalmente sub-utilizadas. Enquanto isso, quem não tem dinheiro para viver nos oasis privados, fica sem acesso aos espaços de lazer. Como disse Tom Jobim na entrevista encartada na Caros Amigos deste mês "a única obscenidade que eu conheço é muita gente junta".
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Beni, olha que legal, tá no JT de hj: a Sumaré, uma das vias mais arborizadas da cidade (será??) vai ganhar árvores frutíferas, "como amoreiras", no mês que vem. Viu, Sao Paulo tem solução!
Uma vez eu fiz a bobagem de colocar na boca uma amora de uma árvore que encontrei por acaso no meio de uma avenida (coisas que a gente só nota andando de bicicleta). Tinha um gosto desgraçado de ruim de fuligem com óleo, tive que cuspir e ficar com aquele gosto terrível na boca até conseguir encontrar uma água para fazer um bochecho.
De qualquer modo, plantar árvores sempre é bom, mesmo que os carros em volta envenenem seus frutos.
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De qualquer modo, plantar árvores sempre é bom, mesmo que os carros em volta envenenem seus frutos.
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