quarta-feira, janeiro 31, 2007

Lugar de criança é na rua



Antes do automóvel impor sua lógica às cidades, as ruas serviam também para a convivência e para o lazer. A transformação do espaço urbano em local destinado prioritariamente à circulação de máquinas fez com que as ruas se tornrnassem perigosas.

O carro, propriedade privada, também rouba espaço público das crianças quando estacionado. Em vez de calçadas largas, "playgrounds" e praças, uma longa fila de automóveis estacionados.

A lógica do carro, como já foi dito neste blogue, é parceira da especulação imobiliária. A construção de prédios e condomínios com gigantescas áreas privadas de lazer também é característica da São Paulo segregacionista. Nas regiões mais verticalizadas e ricas da cidade, não é raro encontrar dez quadras esportivas e dez piscinas em um só quarteirão. Quase todas permanecem vazias durante boa parte do ano.

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sábado, janeiro 27, 2007

E a massa passou de bicicleta...



Primeira bicicletada do ano, mais de 40 pessoas se juntaram para pedalar, conversar, panfletar e celebrar o espaço público, o transporte sustentável e a convivência pacífica nas ruas.




Praça do Ciclista, bem em cima do buraco da Paulista.



Bicicleta sonora em fase de testes nas ruas. O som animou a concentração na Praça do Ciclista, mas alguns problemas técnicos impediram que o "sound system" da Bicicletada desse sua primeira volta nas ruas.





Fotos do além mar, onde paraciclos e ciclofaixas
não são apenas notícias de jornal.





O grupo CicloBR tocava o Projeto Ciclofaixas, o Bikely no papel.





Uma descoberta: o homem da estátua é Francisco de Miranda, venezuelano que combateu junto com Simon Bolívar pela independência de diversos países americanos.





Provocação na praça?





Além dos 32 que saíram na foto,
outros se juntaram à massa crítica no caminho.



Compartilhando água.



Saindo da Praça.



Nós somos trânsito.





Skate também é transporte.





Compartilhando a rua.







Prefeitura



Para-ciclo gambiarra na Prefeitura.



Em fevereiro tem mais. O mês do carnaval marca também o primeiro aniversário da Praça do Ciclista, o ponto de encontro das bicicletadas paulistanas.

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quinta-feira, janeiro 25, 2007

Não esqueça, é sexta


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São Paulo, especulação



O processo de especulação imobiliária (associado às políticas rodoviaristas das sucessivas administrações paulistanas) é o grande responsável pela destruição do patrimônio histórico.

Casas viram estacionamentos, que viram prédios com estacionamentos. Essa é a "evolução" da cidade. Quando não é possível comprar o imóvel ou quando esbarram em algum entrave preservacionista, os especuladores não têm a menor dúvida: praticam a sabotagem.



O passado sucateado pelo lobby rodoviarista acaba servindo como imagem excêntrica ou turística da cidade, um adorno de fachada que desperta lembranças de um tempo longínquo, sufocado pelo "desenvolvimento" predatório e especulativo da capital do automóvel. Tomara que estas lembranças sejam capazes de provocar alguma reação na cabeça do paulistano.



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2007, o ano do transporte público?


faixa de ônibus na avenida Paulista
ou "como sete atrapalham sessenta"


Tudo indica que as bicicletas finalmente serão tratadas como um meio de transporte na São Paulo de 2007. Se as magrelas têm tudo para se tornar uma ótima opção individual para "escapar do trânsito", o transporte coletivo continua sendo visto como o meio de transporte de quem não consegue comprar um carro.

Enquanto a linha 4 do metrô não passa na porta dos moradores dos Jardins e de Higienópolis, fazendo com que os tais "formadores de opinião" passem a usar o transporte público (ainda que de vez em quando), a maior parte da população (principalmente quem mora além do chamado "centro expandido") continua a sofrer com a baixa valorização do sistema de ônibus.

São Paulo precisa de metrô, disso até as pedras sabem. Mas o metrô é caro e lento de ser construído, principalmente porque as obras costumam seguir o calendário eleitoral. Perto das eleições, promessas de linhas e mais linhas. Passada a votação, surgem os problemas, os adiamentos, as mudanças de planos, a "contenção de recursos" ou a amnésia eleitoral.

Um sistema de transporte de massa mais barato e mais rápido de ser construído que o metrô pode ser composto por ônibus em corredores exclusivos, veículos leves sobre pneus (o famigerado Fura-Fila, transformado em "Expresso Tiradentes"), trens pequenos e até bondes.


corredor exclusivo de ônibus

A foto acima é do sitema rápido de ônibus da avenida 9 de Julho. À direita, com piso mais claro, as faixas (teoricamente) exclusivas para os coletivos. A quantidade de motoristas "espertos" que invadiu a faixa para "dar uma escapada" do congestionamento não é pequena. Os quatro ônibus articulados transportam muito mais gente do que todos os carros da foto, ocupando bem menos espaço do que os veículos de duas toneladas com uma pessoa dentro. Duvida?

A fiscalização dos corredores é eletrônica e humana, com câmeras e agentes da CET. Ao longo do corredor, alguns sensores detectam se o veículo é um carro ou um ônibus (provavelmente através da distância entre os eixos ou do peso) e acionam câmeras, seguindo o princípio dos radares de velocidade.

Para alguns motoristas, basta saber onde estão radares fixos e partir para a roleta russa, afinal o "prejuízo" sequer passa perto da proibição do direito a dirigir. Se forem pegos pela fiscalização móvel, pagam as migalhas da multa (isso quando não ficam impunes com placas de outro estado ou mutretas diversas). Segundo porque os agentes da CET e os radares móveis não são tão móveis assim, nem conseguem dar conta de toda a área de caos motorizado na cidade.

Os "espertos" ainda são beneficiados pela lei brasileira, que obriga os órgãos de trânsito a identificar os locais onde existem radares ou câmeras de fiscalização. Se transportássemos este princípio para o direito criminal, seria como afirmar que um cidadão só não pode roubar o outro onde existem placas explícitas dizendo "roubar é crime".


faixa de ônibus na avenida paulista
ou "A preferência é toda minha"

Se nos corredores exclusivos não é possível controlar a fome do automóvel por espaço (para saciar a angústia de seu motorista por velocidade), é nas faixas "preferenciais" que o transporte coletivo perde grande parte de sua qualidade. Como é difícil fiscalizar se o carro saiu de alguma garagem ou vai virar em alguma rua, prevalece o bom e velho jeitinho brasileiro, beneficiado pela sensação de "invisibilidade" do vidro escuro e fechado.

Quem anda de ônibus também é prejudicado pelo carro no horário de lazer. Desde julho do ano passado a Prefeitura permite o trânsito de automóveis particulares nos corredores aos sábados, domingos e feriados. Ou seja, além de contar com frota reduzida de ônibus, os passageiros dos coletivos ainda são obrigados a dividir o espaço com os carros que geralmente transportam apenas uma pessoa dentro.

Diz a notícia oficial que "o objetivo é melhorar a distribuição do fluxo de veículos na cidade (...) quando as faixas exclusivas ficam ociosas por mais tempo". Ou seja, melhorar o trânsito para quem usa carro. E que se dane o cidadão que escolhe ir até a Vila Madalena de ônibus em um sábado à noite pelo corredor da Rebouças, por exemplo.


(imagem: reprodução / sptrans)

A boa novidade fica por conta do novo site da SPTrans, que finalmente oferece uma consulta decente de itinerários e horários de ônibus na capital. Um bom estímulo para deixar o carro em casa de vez em quando.

Quem mora no chamado "centro expandido" já dispõe de um sistema de ônibus razoável, que pode perfeitamente ser utilizado na rotina (ou pelo menos algumas vezes por semana) sem grandes dores de cabeça. Basta um pouco de força de vontade, disposição de ver a cidade com outros olhos e a consciência de que o automóvel não pode ser a única forma de locomoção pretendida por todos os habitantes de uma cidade.


ciclovia e TransMilênio em Bogotá / foto: João Guilherme

mais sobre Bogotá e transporte público no blog da Transporte Ativo

e vale dar uma olhada no Mountain Bike-BH, que também está de olho no assunto

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quarta-feira, janeiro 24, 2007

2007, o ano da bicicleta


(arte sobre arte de pedalero e Nathan)

Algumas boas novas para a cidade na semana de aniversário.

A Câmara dos Vereadores aprovou no final de 2006 um projeto de lei que propõe a criação de um sistema cicloviário na capital. O projeto (599-05), de autoria do vereador Chico Macena, foi aprovado na forma de um substitutivo e ainda terá que ser sancionado e regulamentado pelo prefeito (veja o texto integral do projeto aprovado aqui).

Apesar do processo de regulamentação poder levar mais de dez anos, é a primeira lei paulistana a falar de um sistema para o transporte por bicicletas. Todas as leis anteriores tratavam de temas específicos, como bicicletários, passeios ciclísticos ou ciclovias em determinados locais.


A cidade ainda aguarda os paraciclos

Meus botões perguntam: "mas se nem uma lei que fala de algo específico (como a 13.995, que dispõe sobre bicicletários e paraciclos) consegue sair do papel, será que uma lei tão ampla tem alguma possibilidade de virar realidade?".

Sim e não. Leis como esta tendem a virar princípios norteadores das discussões públicas, ou seja, servem muito mais para estimular o debate do que para transformar num passe de mágica a realidade. Ou seja, para que ela "saia do papel" é preciso superar a visão automobilista que permanence orientando as políticas públicas e os anseios dos paulistanos.


(foto: markus hartel)

A outra boa notícia chega em forma de boato: parece que o metrô de São Paulo irá permitir bicicletas nos vagões aos domingos e feriados. A medida passaria a valer a partir do dia 25, aniversário da capital, mas depois da cratera na linha 4, a direção do metrô teria achado mais prudente adiar o anúncio (que poderia parecer propaganda fora de hora).

Se implantada, a medida servirá para impulsionar a cultura da bicicleta, fazendo com que mais gente descubra a viabilidade do transporte sustentável sobre rodas. Ainda que esteja restrita ao lazer, a inciativa tende a amplificar a pressão pública por mais condições de circulação para os 70% não possuidores de automóvel e para os 300 mil ciclistas que trafegam por dia na capital.



E para terminar, descobri outro dia que a vereadora Soninha apresentou em novembro do ano passado o projeto de lei 658/06, que transforma oficialmente o ponto de encontro das bicicletadas em "Praça do Ciclista". A Praça do Ciclista recebeu batismo popular em fevereiro de 2006 e segue hospedando a concentração lúdico-educativa da massa crítica paulistana.

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terça-feira, janeiro 23, 2007

Bicicletada de janeiro - massa crítica na cidade que parou


(arte: pedalero)

Na próxima sexta-feira (26) acontece a primeira Bicicletada de 2007 em São Paulo. A concentração lúdico-educativa é às 18h, na Praça do Ciclista (Paulista X Consolação, em frente ao Instituto Cervantes). Às 19h, um pedal legal para humanizar o trânsito.

A Bicicletada é uma celebração mensal do transporte não-motorizado, do espaço público e da convivência pacífica nas ruas.

A cidade de São Paulo completa 453 anos parada no trânsito. O uso desnecessário e excessivo do automóvel chegou ao limite. Até quem dirige percebe que o automóvel não pode ser a única forma de locomoção estimulada pelo poder público e valorizada pela sociedade. O automóvel engoliu São Paulo: no lugar da praça, o estacionamento; no lugar da calçada, a avenida; em vez de vozes, motores e buzinas; no lugar da da convivência, a solidão do congestionamento.

É necessário consolidar de alternativas mais inteligentes para que o espaço das ruas sirva para a locomoção de todos os cidadãos, e não apenas para o fluxo de automóveis particulares.

Não faz sentido cada carro levar apenas uma pessoa dentro, ocupando o espaço de ciclistas, pedestres e passageiros do transporte coletivo de superfície. É preciso valorizar o transporte público e as alternativas sustentáveis. A bicicleta é o meio de transporte ideal para pequenas distâncias, podendo também ser utilizada na rotina, em percursos mais longos.

Se utilizada em conjunto com o transporte público, a bicicleta é capaz de suprir todas as necessidades de deslocamento da maioria das pessoas, reduzindo a poluição e o barulho, melhorando a qualidade de vida e deixando espaço livre inclusive para aqueles que realmente necessitam utilizar o automóvel. Como qualquer outro veículo, a bicicleta tem o direito de circular nas ruas com segurança e o dever de respeitar pedestres e motoristas.


(arte: pedalero)

Participe da Bicicletada!
2007 é o ano da bicicleta contra a barbárie motorizada.

[veja o que aconteceu nas últimas edições da Bicicletada]

[vídeos de massa crítica e bicicletada]

[faça o download e imprima panfletos e cartazes]

[inscreva-se na lista de discussão da Bicicletada-SP]

[leia mais sobre massa crítica]

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segunda-feira, janeiro 22, 2007

Três mortes distintas



Na semana do aniversário de São Paulo, vale lembrar a história da recente política de "revitalização" implantada na região central pelo (sub) prefeito Andrea Matarazzo. Consiste essencialmente em adequar a região para consumidores e investidores privados. Até aí, tudo bem. O problema é quando esta política pressupõe varrer a vida que já existe na região ("suja", "maltrapilha" e com sotaque diferente). Saem de cena os cidadãos, entram os consumidores. Saem os camelôs, entram os carros.

Uma das frentes deste processo é o fechamento dos calçadões, criados na década de 70 como espaço agradável de convivência e circulação de pessoas. A mídia corporativa reproduz o discurso oficial divulgando a inciativa como "abertura", deixando claro qual é o ponto de vista que orienta a escolha do termo, a divulgação da informação e a implementação da política.

"Abrir" um calçadão significa transformar um espaço urbano em local adequado para pedestres. "Fechar" um calçadão é exterminá-lo, é abocanhar mais um espaço público para a lógica de circulação e estacionamento dos carros.

E assim o espaço urbano se transforma em um local de barulho, congestionamento e poluição, com manobrista no local, onde quem tem carro acessa lojas, cinemas, centros culturais e até farmácias sem perceber que está no Brasil, onde existem camelôs, moradores de rua, crianças abandonadas e até criminalidade.

A primeira experiência de assassinato dos calçadões aconteceu nas ruas D. José Gaspar e 24 de Maio no aniversário de 452 anos da capital, em 2006. O "presente" foi uma malha de asfalto preto cobrindo as pedras portuguesas e a diminuição pela metade do espaço livre de atropelamento, buzina, barulho ou fumaça.

Como o asfalto foi colocado sobre o antigo calçamento, em dias de chuva toda a água escorre para as laterais, ou seja, para o espaço destinado aos pedestres.

O segundo homicídio aconteceu de forma menos porca que o primeiro. Na rua XV de novembro, um dos calçadões mais movimentados da região, não houve asfalto preto, mas apenas a delimitação de um espaço de circulação para os veículos e a instalação de sinalização de trânsito.

Desta vez a inovação foi a criação surealista da primeira "praça de mão única" do mundo, a Manoel da Nobrega. Só na capital do congestionamento...



O último dos três fechamentos aconteceu na rua Florêncio de Abreu, ao lado do Mosteiro de São Bento. Em vez de construir um calçadão que ligasse o mosteiro ao Mercado Municipal, a prefeitura optou por incorporar barulho e a poluição às meditações monásticas e ao contidiano dos transeuntes.

E assim segue a "revitalização do centro", jogando a "sujeira" humana pra baixo do tapete e abrindo espaço para a sujeira motorizada.


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domingo, janeiro 21, 2007

53 anos de destruição automobilística


(reprodução: capa de caderno publicitário em jornal de sábado)

Chevrolet, Ford, Volkswagen, Fiat, Renault, Toyota, BMW, Mercedes, Audi e demais fabricantes de automóveis são os grandes responsáveis pelo "trânsito parado" na cidade. Mas eles não estão satisfeitos, afinal o apetite do automóvel por espaço é insaciável e o lucro é o grande motor das corporações.

Através de seus geniais publicitários, propagandeiam o entupimento das ruas como se este fosse um fator natural (como a chuva), e não a conseqüência de um gigantesco lobby que envolve também especuladores imobiliários, grileiros de terras, empreiteiras e políticos.


Estes grupos são os grandes responsáveis pelo colapso desta cidade ao longo do século XX, por tornar São Paulo uma cidade detestável de se viver, poluída, degradada, espalhada, agressiva e imóvel.



Chegamos ao século XXI em estado de calamidade. Até os 30% possuidores de automóveis começam a perceber que a prioridade absoluta ao automóvel é insustentável.

Em 453 anos de vida desta metrópole, não é exagero afirmar que no último meio-século a cidade destruiu mais a qualidade de vida do que nos outros quatro. Foi na segunda metade do século XX que o bonde desapareceu, que as montadoras se instalaram com gordos subsídios nos arredores da cidade, que as bicicletas foram sufocadas e reduzidas a objetos de lazer, que as calçadas foram destruídas e que a cidade se espalhou através dos condomínios fechados e dos bairros acessíveis apenas para quem possui automóvel.

Na semana do aniversário de São Paulo o :.apocalipse motorizado continua apontando problemas e articulando soluções. Tem a primeira bicicletada do ano, a morte dos calçadões do centro, a lei que cria o sistema cicloviário, a tentativa de criação de um monopólio dos anúncios de mídia exterior e a prostituição das faixas de ônibus.


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sábado, janeiro 20, 2007

Bicicletas contra a violência



Na última sexta-feira (19) aconteceu um ato de repúdio à violência policial praticada contra moradores em situação de rua e demais populações em situação de risco no centro de São Paulo. As denúncias de violações de direitos humanos não são raras, mas o estopim foi a violência praticada pela Guarda Civil Metropolitana durante o Natal Solidário de 2006.

Juntos, moradores de rua, catadores de material reciclável, camelôs, mulheres e crianças em situação de risco reivindicavam o fim das arbitrariedades e a consolidação de políticas públicas sérias e efetivas que dêem conta destes cidadãos.



Durante o ato, a Polícia Militar destacou homens de bicicleta para acompanhar a caminhada. A utilização destes veículos certamente diminui o atrito que pode haver entre polícia e manifestantes, mostrando que é possível combater a violência de forma não-violenta. O ato transcorreu sem nenhum incidente.

Na imagem acima, dois veículos não poluentes que têm o direito de circular nas ruas como qualquer outro: a carroça e a bicicleta.



Agressividade gera agressividade. Motos e carros barulhentos tentem a acirrar os ânimos entre manifestantes e polícia. Um policial de bicicleta cumpre muito bem o papel de zelar pela segurança de uma manifestação pacífica.



Dois veículos em um: carroça leva bicicleta...



... enquanto o ciclista ajuda a solucionar um problema com o carro de som.



Em frente à Prefeitura, os manifestantes denunciaram a violência praticada pela GCM durante o Natal Solidário e outras violações dos direitos humanos praticadas pela guarda.



Bicicleta não ocupa espaço. O pelotão sustentável da PM zelou pela integridade dos manifestantes sem poluir o ar nem gastar combustível com motocicletas ou automóveis. Um exemplo de policiamento cidadão que deveria se espalhar pela cidade.



Capoeira, resistência popular em frente à prefeitura.

Fotos e relato no CMI: [1], [2], [3]

[mais fotos - arquivo ZIP]

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